quinta-feira, agosto 28, 2014

Magnificências do futebol dito vertical

Não querendo contrariar ninguém, tenho para mim que o Benfica passou no Bessa com distinção. Distinguiu-se e muito do Benfica da temporada passada o que não admira porque só no meio do campo, onde tudo se pensa, as diferenças são enormes, sem especificar.
O Benfica chegou ao 1-0 ainda na primeira parte graças a Eliseu, o bombista, que fez aquilo que tantas vezes o vimos fazer ao serviço do Málaga. Pumba! Já lá está. Pelo andar da carruagem, em jogo-jogado, dificilmente chegaríamos lá…
Na temporada passada, se bem se lembram, chegou muitas vezes o Benfica ao 1-0 limitando-se, em seguida, a controlar o jogo e o adversário admiravelmente. Tão admiravelmente o fez em Portugal e na Europa que, inevitavelmente, muitos dos seus melhores jogadores foram comprados por clubes estrangeiros no Verão.
Foram comprados pelo que fizeram na Europa. Porque ao campeonato exclusivamente português ninguém liga nenhuma para lá de Badajoz. Custa dizer mas é a verdade, verdadinha.
Ao contrário do que sucedia num passado ainda recente, o 1-0 atingido no Bessa não lançou o Benfica para uma exibição tranquila, encantadora, convincente, sabendo sempre a equipa transmitir aos adeptos, como tão bem transmitia, a confiança de que, com o 1-0, mais pontapé de canto, menos pontapé de canto, o resultado estava no papo. 
Não foi, de facto, assim que as coisas se passaram no jogo com o regressado Boavista, o famoso bode expiatório do Apito Dourado. O Boavista é treinado por Petit e se é verdade que as equipas acabam sempre por tomar a personalidade do seu treinador imaginem, os que não viram o jogo, a dificuldade que foi jogar contra onze Petits.
Do lado do Benfica ainda não temos onze Jorges Jesuses porque a equipa, sofrendo rombos, está em reconstrução. Mas lá chegaremos, acredito, ainda que sem o esplendor do passado recente. Mas com determinação.
Nos últimos minutos do Bessa, foi frequente ver jogadores do Benfica a sacudir o assédio dos donos da casa à bela charutada, com pontapés para os céus, roscas, balões para longe. Há muito que não se via um despautério assim em tratando-se de defender o resultado.
Deve ser isto aquilo a que a elite dos nossos comentadores apelida sabiamente de “futebol vertical”. Que, em função da desejada horizontalidade do terreno, só pode referir-se ao futebol praticado nas mais profícuas alturas. Demos, portanto, um recital de futebol vertical no Bessa.
Mesmo assim, gostei do Benfica, muito, durante 89 minutos. Só não gostei do minuto em que Ruben Amorim se magoou.



Ninguém ganha campeonatos em Agosto. E se ninguém ganha campeonatos em Agosto é porque, obviamente, ninguém perde campeonatos em Agosto. 
No entanto, será sempre da maior utilidade não desprezar as tendências. E, desse ponto de vista, Agosto é um mês igual aos demais mesmo sendo o primeiro mês da dita competição, o campeonato.
No calendário civil, Agosto é o mês 8. No calendário da bola, Agosto é o mês 1.
Um “derby” de Lisboa a 31 de Agosto jamais será o jogo do título mas está, inevitavelmente, destinado a perspetivar as modas nos dois campos para o Outono/Inverno subsequentes.
O Benfica, que joga em casa, vai apresentar os restos da sua coleção 2013/2014. O Sporting, por seu lado, vai-se apresentar com grossas novidades e com uma certeza absoluta: se houver penalty na Luz a seu favor é o Adrien que marca.
E não há derby sem penalty, sempre ouvi dizer.


José Mourinho defende o direito dos treinadores a interromper o jogo, pelo menos uma vez em cada parte, para poderem falar com os jogadores e proceder às alterações táticas julgadas convenientes. Tal como acontece no basquetebol sem que ninguém se queixe.
Também sou a favor, em nome do espetáculo. Reconhecendo, com antecipado entusiasmo, que muitas reputações de muitos treinadores cairiam ou subiriam vertiginosamente conforme os resultados práticos verificáveis depois dessas autorizadas interrupções.
O futebol, aliás, tem muito que aprender com as demais modalidades.
Louis Van Gaal, por exemplo, terá ido buscar ao andebol a feliz ideia de poder trocar de guarda-redes antes de penaltis. Foi o que fez no jogo com a Costa Rica dos quartos-de-final do último Mundial. Encaminhando-se a decisão para as grandes penalidades, Van Gaal trocou Jasper Cilessen por Tim Krull e deixou mundo inteiro pasmado.
Teve sorte o seleccionador holandês. Saiu-lhe bem. Krull defendeu o que havia para defender desenhando-se ali mesmo, em Salvador da Baía, numa aura de glória, as suspeitas de que Van Gaal era, no mínimo, um mágico encartado.
Tudo isto vem a propósito de um desejo que ouvi exprimir no princípio da semana a um benfiquista encartado e encantado com a contratação de Júlio César para a nossa baliza. 
- Devia jogar já com o Sporting mas se houver um penalty contra nós devia entrar imediatamente o Artur.
Dito isto foi muito aplaudido pelos circundantes.
- E o Artur ficava em campo até ao fim do jogo?
- Depois de ter defendido o penalty? Claro que sim!
Como o jogo é só no domingo temos de esperar para ver o que vai acontecer na baliza do Benfica. Quanto ao tal Van Gaal, encontra-se presentemente em Manchester a lutar com uma maré de infortúnios. Deixou de ser mágico num ápice. São as coisas do futebol.


Julen Lopetegui é um tipo simpático. E o que faz falta por estas bandas são tipos simpáticos. Aparentemente terá havido um ligeiríssimo quiproquó entre o treinador basco e Ricardo Quaresma. O poderoso jogador ficou de fora no penúltimo jogo e no último jogo, o de anteontem com o Lille, ficou sentado no banco durantes os 90 minutos.
Lopetegui anda armado em Paulo Bento, é o que parece.


O presidente da Federação Portuguesa de Futebol disse esta semana que o que faltou à nossa selecção no Mundial do Brasil foi “competência”. É uma opinião respeitável e tão válida como tantas outras.
Fernando Gomes anunciou mudanças na estrutura profissional que acompanhará a selecção na campanha que aí vem. A da qualificação para o Europeu de 2016. A selecção vai mudar de médicos. Por causa da tosse.


Houve o defeso. Depois a pré-temporada. Agora já começou o futebol a sério em Portugal. Os três “grandes” continuam a trazer nas costas dos respetivos equipamentos o letreiro do banco que a todos patrocina. Com igual ou desigual boa vontade, para o caso tanto faz.
Mas será o banco bom ou o banco mau que levam nas costas os jogadores do Benfica, do FC Porto e do Sporting? Em breve se saberá. Fiquemos atentos. Se houver troca do velho e tão desconsiderado logotipo por uma borboleta é porque o patrocinador comum é o banco bom. Se continuar tudo na mesma nas costas dos jogadores das três equipas é porque o banco mau continua a ser o “sponsor” benemérito dos emblemas de top do nosso futebol.
Faz mais sentido que assim seja.


Ao cabo de muitos e maravilhosos anos, o Benfica vai jogar contra o Sporting sem Óscar Cardozo. Assim, a seco, é uma má notícia porque Cardozo, de facto, foi impagável em quase todos os derbies em que participou, quer na Luz quer em Alvalade.
Para Rui Patrício a ausência de Cardozo só pode ser um enorme descanso. Para os benfiquistas é uma enorme incógnita.
Terá o Benfica um substituto à altura do paraguaio no que diz respeito a clássicos da Segunda Circular? No domingo à noite já se saberá a resposta.


Por mérito próprio e para valorizar a conquista da Supertaça pelo Benfica, o Rio Ave é o sensacional líder do campeonato à segunda jornada.


Fonte: Leonor Pinhão@A Bola

quarta-feira, agosto 27, 2014

Paulo Bento com poderes reforçados na seleção

O presidente da FPF anunciou hoje a criação de uma «unidade de saúde e performance». Fernando Gomes revelou também a existência de um gabinete coordenador técnico nacional, que irá englobar todas a seleções e que será liderada por Paulo Bento.













Toda a prestação de Portugal no campeonato do mundo foi rodeada de incompetência, desde a subjugação da escolha do plantel, preparação, gestão de casos, avaliação da condição física dos jogadores, escolha de cada onze até as opções tácticas. 

Como reconhecimento de todo esse desastre, nada como promover a incompetência .... 

Que tal promove-lo até um sitio em que ele não possa fazer asneira ?


segunda-feira, agosto 25, 2014

sexta-feira, agosto 22, 2014

Edward Hopper - Aves da Noite

Edward Hopper (Nyack, 22 de julho de 1882 — 15 de maio de 1967) foi um pintor, artista gráfico e ilustrador norte-americano conhecido por suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade. Em ambos os cenários urbanos e rurais, as suas representações de reposição fielmente recriadas reflecte a sua visão pessoal da vida moderna americana.

Nascido no estado de Nova York, Hopper estudou desenho gráfico, ilustração e pintura. Um dos seus professores, o artista Robert Henri, encorajava os seus estudantes a usar as suas artes para "fazer um movimento no mundo". Henri, uma influência para Hopper, motivou estudantes a fazerem descrições realistas da vida urbana. Os estudantes de Henri, muitos dos quais desenvolveram-se artistas importantes, tornaram-se conhecidos como Escola Ashcan de arte norte-americana.

Ao completar a sua educação formal, Hopper fez três viagens pela Europa para estudar a cena emergente de arte europeia, mas diferente de muitos dos seus contemporâneos que imitavam as experiências abstractas do cubismo, o idealismo dos pintores realistas ressonou com Hopper, logo projectou os reflexos da influência realista.

Em 1925 produziu "Casa ao lado da ferrovia", um trabalho clássico que marcou sua maturidade artística. A obra é a primeira de uma série da cena totalmente urbana e rural de linhas finas e formas largas, feita com uma iluminação incomum para capturar a solidão que marca sua obra. Ele trouxe o seu tema das características comuns da vida norte americana - estações de gasolina, hotéis, ferrovia, ou uma rua vazia.

Hopper continuou pintando na sua velhice, dividindo o seu tempo entre Nova York e Truro, Massachusetts. Morreu em 1967 tendo a sua esposa, a pintora Josephine Nivison, que morreu dez meses depois que Hopper, doado o seu trabalho ao Whitney Museum of American Art. Outros trabalhos importantes de Hopper estão no Museu de Arte Moderna de Nova York, no The Des Moines Art Center, e no Instituto de Arte de Chicago.


A Obra de Edward Hopper
Realista imaginativo, esse artista retratou com subjectividade a solidão urbana e a estagnação do homem causando ao observador um impacto psicológico. A obra de Hopper sofreu forte influência dos estudos psicológicos de Freud e da teoria intuicionista de Bergson, que buscavam uma compreensão subjectiva do homem e de seus problemas. O tema das pinturas de Hopper são as paisagens urbanas, porém, desertas, melancólicas e iluminadas por uma luz estranha. "Os edifícios, geralmente enormes e vazios, assumem um aspecto inquietante e a cena parece ser dominada por um silêncio perturbador". Obras de estilo realista imaginativo. Arte individualista, embora com temas identificados aos da Ashcan School. Expressão de solidão, vazio, desolação e estagnação da vida humana, expresso pelas figuras anónimas que jamais se comunicam. Pinturas que evocam silêncio, reserva, com um tratamento suave, exercendo frequentemente forte impacto psicológico. Semelhança com a pintura metafísica.


Aves da Noite


A melhor pintura conhecida de Hopper, Aves da Noite (1942), mostra clientes sentados em um balcão de um restaurante. O severo jogo de luz do restaurante mostra a noite pacífica do lado de fora. 


quinta-feira, agosto 21, 2014

Menos uma maldição do Guttmann

Aquela coisa de o Benfica não conseguir ganhar na primeira jornada do campeonato acabou. Já não era sem tempo. Foram dez anos de maldição do Guttmann, só pode ter sido o homenzinho outra vez.

Ou, com toda a franqueza, não é mais sobrenatural não conseguir ganhar durante uma década na primeira jornada a adversários nacionais de médio calibre (que me lembre, em casa ou fora tanto faz…Leixões, Rio Ave, Marítimo, Académica, Gil Vicente, Sporting de Braga e, outra vez Marítimo) do que não conseguir ganhar oito finais europeias contra adversários de alto calibre (que me lembre… AC Milan, Inter de Milão, Manchester United, Anderlecht, PSV Eindhoven, outra vez AC Milan, Chelsea e Sevilha)?

Posto isto, avancemos porque está morta e enterrada a maldição do Guttmann no que diz respeito ao longuíssimo ciclo de não-vitórias na primeira jornada do campeonato.
Falta ao Benfica matar e enterrar as outras duas maldições vigentes do Guttmann, sempre do Guttmann.

A primeira é a de o Benfica não conseguir ganhar dois campeonatos seguidos há três décadas. A segunda é a tal, a mais falada de todas, que pesa há cinco décadas sobre as legitimas ambições europeias do maior clube português. 
A extinta maldição da primeira jornada ficou resolvida, precisamente, na primeira jornada, no último fim-de-semana e ainda estamos em Agosto. A maldição dos dois campeonatos consecutivos resolve-se não numa única jornada, mas ao longo de trinta e tal jornadas o que equivale a dizer que a resolução do maldito problema se vai prolongar, no máximo, até Maio. De Maio, não passa certamente.

O Benfica, campeão, perdeu durante a pré-temporada todo o favoritismo que, por regra, acompanha os vencedores da época anterior. Foi tudo por água-abaixo. Ainda bem que assim foi. Agora é fazer das fraquezas forças. 
E não há melhor exemplo a seguir do que o de Artur que, objectivamente, já deu uma Supertaça ao Benfica e que muito bem poderá ter impedido um resultado menos feliz do Benfica na historicamente neurótica primeira jornada ao defender uma grande penalidade quando ainda não havia dez minutos de jogo.
Embora a transcendência não esteja, por definição, ao alcance de todos, Artur é o exemplo a seguir por jogadores, técnicos, dirigentes e adeptos. Transcendamo-nos. É nisso que somos bons.

Ouvi de um benfiquista dos sete costados uma explicação transcendental para a alegada vontade que Luisão terá em sair do Benfica rumo à Juventus.
- O nosso “capitão” quer-se ir embora porque agora quem vai passar a mandar na defesa toda é o Júlio César.
É, de facto, uma explicação arrevesada ainda que plausível.

Rojo pediu formalmente desculpa aos adeptos do Sporting e ao presidente do clube pelas suas declarações intempestivas, pelas suas acções intempestivas, pelos seus anseios intempestivos. Fê-lo através do canal de televisão do clube, naturalmente. Foi uma vitória de Bruno de Carvalho, também naturalmente.
Quer remédio teve Rojo se não dobrar espinha perante quem lhe paga o ordenado e tem o poder de o negociar.

Foi precisamente o mesmo que aconteceu em 1999, já no século passado, com João Vieira Pinto, estão certamente recordados. O jogador que era à época “capitão” do Benfica apresentou-se, também ele, de corda ao pescoço pedindo desculpa aos sócios do Benfica e ao presidente do Benfica por aquele resultado tão intempestivo de Vigo. Também foi uma vitória de Vale e Azevedo.
Provocou, no entanto, maior celeuma, quase diria escândalo, o forçado pedido de desculpas de João Pinto ao Benfica do que o ruído provocado por este mais recente episódio do género, o ainda fresco e não menos forçado pedido de desculpas de Rojo ao Sporting.
Compreende-se porquê. São acontecimentos de dimensão incomparável do ponto de vista das respectivas repercussões. O seu a seu dono, sem primeiro lugar.

Vale e Azevedo e Bruno de Carvalho, ambos exigiram o exigível arriscando-se, com quinze anos de diferença, a ser vilmente desconsiderados pelos românticos do futebol. E mesmo nestes pormenores da desconsideração há diferenças enormes.

Um caso a seguir com simpatia é o do contrato que Bruno de Carvalho rasgou com a empresa de fundos que ajudou Godinho Lopes a comprar Rojo ao Spartak de Moscovo. Isto se chegar a haver caso, naturalmente.
O progresso não tem de ser obrigatoriamente de índole tecnológica. Há avanços simples que não exigem software. Tenho grande estima e consideração por este tipo de progresso porque está ao alcance de todos. É só querer. Até no futebol, essa super-indústria que já impôs a chamada tecnologia de linha de baliza nos seus grandes eventos, coexistem fatores de progresso de cariz semi-artesanal.

Como é o caso do pequeno spray, tão pequeno que cabe no bolso dos calções do árbitro, que permite desenhar na relva os limites de uma barreira ou o exato lugar onde uma falta foi cometida.
Foi uma novidade que começamos todos por ver em jogos de campeonatos sul-americanos, vimo-la mais recentemente ser usada em todos os jogos do último Mundial de futebol, depois na final da Supertaça da UEFA e, mais recentemente ainda, vimo-la no passado fim-de-semana fazer a sua estreia no arranque do campeonato inglês.
Tendo em conta que foram os mesmos ingleses que inventaram o futebol, conclui-se que o uso do spray pelo árbitro em nada belisca os pergaminhos do jogo aos olhos dos seus veneráveis fundadores.
Também o campeonato português viveu o seu arranque no último fim-de-semana. Sem spray. É uma pena porque o uso do pequeno artefacto reforça a autoridade do árbitro de modo claríssimo e impede perdas de tempo aborrecidas e significativas.

O futebol português, enfim, é… português. Tem, por isso mesmo, um problema com a “regulação”. Neste caso a regulação imposta pelo spray que faz com que se cumpra a lei sem discussões nem demoras. Spray, para te quero? É que nem parece coisa nossa.
Seremos sempre adeptos melhor qualificados e mais justos se nos soubermos meter na pele dos adeptos dos clubes rivais. É, aliás, um exercício bem curioso. Recomendo-o.

Se eu fosse, portanto, adepta do FC Porto teria ficado desconsolada com o golo de Jackson Martínez ao cair do pano do jogo com o Marítimo.
É certo e sabido que 1-0 – era como as coisas estavam até Martínez ampliar para 2-0 – é um resultado escasso, por isso tramado, e que não há adeptos que sonhem com resultados de 1-0 pelo muito que sempre se acaba por sofrer nessa ocasiões tangenciais.
Mas, portanto, se eu fosse do FC Porto, depois de o jogo estar terminado e os 3 pontos do lado de cá, teria dispensado de muito bom grado o segundo golo da minha equipa, o tal golo de Jackson Martínez, em benefício da importância do golo solitário de Rúben Neves e da sua auspiciosa estreia para a História.
É no que dá sabermos metermo-nos na pele dos adeptos dos clubes rivais.

Se eu fosse, portanto, adepta do Sporting teria visto com o maior alheamento o jogo do campeonato inglês que opôs o West Ham, que jogava em casa, ao Tottenham. Seria o género de jogo em que tudo poderia acontecer deixando-me indiferente. 
Tudo? Não, tudo não. Tudo menos vir o Tottenham a ganhar o jogo por 1-0 com o golo da vitória a ser marcado por Eric Dier aos 93 minutos de jogo. Tudo, menos isso.
Faltaria coisa de dez minutos para o fim do jogo de Coimbra, o resultado era de 1-0 favorável ao Sporting, quando Rui Patrício evitou, naquele instante, o golo que seria o do empate da Académica com uma bela estirada, uma defesa “estratosférica”, na opinião de Luís Freitas Lobo.
Lá que foi uma grande defesa de Rui Patrício, isso foi…
Tão grande que deu que pensar. Será que Rui Patrício, à semelhança do que acontece com Cristiano Ronaldo, é tão mais preponderante no seu clube do que na sua selecção? Talvez.


Fonte: Leonor Pinhão@A Bola


Bancos

No futebol também há bancos. Não os que financiam e condicionam os clubes, mas os que acolhem os jogadores.

Vejamos, por exemplo, o que se passa no Benfica 2014/2015. A holding de bancos do clube tem a seu cargo um banco bom, um banco mau, um banco de investimento, um banco de retalho e um banco virtual. Hoje limito-me a uma breve passagem pelos dois primeiros. Amanhã tratarei dos restantes.

O BANCO BOM, teoricamente menos bom do que na época passada, continua a ter activos valiosos, ainda que alguns em parceria com fundos de investimento e tenta manter o rating. Os rápidos obrigatórios de liquidez obrigaram o banco bom a desalavancar o balanço, com bom retorno financeiro. Activos, como Djuricic, foram cedidos com possibilidade de recompra no mercado internacional interbancos. Outros como Luís Filipe (de que A BOLA fazia capa como «o lateral que encantou Jesus», 28/6) e Vítor Andrade foram hipotecados.

O BANCO MAU recebe os activos que rapidamente se transformam em passivos. Mas os custos operacionais são sempre suportados pelo banco bom. Esta época, o banco mau tem feito inovadoras operações de swap. Djavan e Candeias entraram no banco bom, tendo em atenção o pleno conhecimento destes activos na praça nacional. Mas logo saíram e nem sequer entraram no balanço. Um, de nome Fariña, nem passou pela contabilidade, numa ordem directa das Arábias para a Galiza contando tão-só como elemento extrapatrimonial. Há também movimentos inversos, como são os casos de Jara e de Ola John. E uma terceira categoria de activos tóxicos que sempre geram imparidades no banco. É por exemplo, o caso de Sidnei.


Fonte:  Bagão Félix @A Bola

segunda-feira, agosto 18, 2014

Frases - IX


"A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade”.



Cardeal Suenens


sexta-feira, agosto 15, 2014

Tantas vezes o cântaro vai à fonte

Lamento que o Benfica tenha concordado em trazer para casa uma réplica inteira da Supertaça conquistada no domingo em Aveiro quando ficaria bem melhor no seu Museu a Supertaça originalmente recebida das mãos do presidente da FPF e que não durou mais de cinco minutos inteira nas mãos do nosso guarda-redes Paulo Lopes.
Foi a quarta vez no espaço de três meses que Paulo Lopes se empoleirou na barra de uma baliza exibindo, contentíssimo ele e contentíssimos nós, uma taça conquistada pelo Benfica.
E tantas vezes o cântaro vai à fonte que um dia deixa lá a asa, assim reza um provérbio popular. Foi precisamente o que aconteceu em Aveiro, felizmente.
Como utente do Museu do Benfica teria mais vontade em ir lá ver em exposição a taça partida – porque, essa sim, faz parte das nossas memórias -, do que a taça inteira, que é uma segunda via da primeira.
Aliás estas novas taças envidraçadas das provas da Federação – como a do campeonato e a da supertaça – são feíssimas. Gostos não se discutem é bem verdade, mas registam-se.
Triste ideia esta de reformar os bonitos troféus inquebráveis em madeira e casquinha – prata não seria com certeza – que durante tanto tempo valiam por símbolo de títulos. Vá lá que escapou, por enquanto, a Taça de Portugal que, como objecto, mantém o seu esplendor de décadas.
Compreendem, por todo este arrazoado, que não lamentei minimamente o facto de o nosso guarda-redes ter partido o caneco que, sendo de vidro, agora é mais caneca. Francamente, até gostei.
O FC Porto pode ter já conquistado muitas Supertaças mas não tem nenhuma como a nossa, partida. Era isto que fazia a diferença e era isto que ficava a matar no nosso Museu.
A Supertaça é a Taça da Liga do FC Porto. Certamente que causou impressão aos portistas ver o Benfica ganhar aquilo que é deles. Também um dia nos fará, com certeza, impressão ver o FC Porto ganhar uma Taça da Liga. Mas os adeptos têm sempre de estar preparados para tudo. Até para estas coisas que envolvem os troféus menores do futebol português.
No entanto, a conquista de um troféu oficial no arranque da temporada soube muito bem ao Benfica depois de uma pré-temporada sem motivos para exaltações triunfais, antes pelo contrário.
Há três meses que o Benfica e os benfiquistas não ganhavam um título, há três meses que o Paulo Lopes não subia a uma baliza e tudo isto já estava a deixar as nossas gentes inquietas, incomodadas.
Mas no domingo, em Aveiro, o campeão voltou. Já não era sem tempo.


Tem sido muitas as vozes a defender Artur depois de o instável guarda-redes do Benfica ter defendido três grandes penalidades na decisão da última Supertaça.
Quim, que já foi guarda-redes do Benfica e por uma vez guarda-redes campeão, Diamantino que foi “capitão” do Benfica e tantas vezes campeão, foram dos primeiros a exercer a sua solidariedade para com o guarda-redes brasileiro.
Ambos, por palavras diferentes, chegaram à mesma conclusão: a pressão dos adeptos é terrível e não é fácil ser-se guarda-redes do Benfica.
Concordo plenamente com a primeira parte da mensagem. De facto, a pressão dos adeptos é terrível. Em parte porque sendo adeptos de um clube que se afirma candidato a todos os títulos que disputa são adeptos, por natureza, avessos a qualquer tipo de debilidades funcionais, seja em que posição for da sua equipa.
Com a segunda parte das mensagens de solidariedade para com Artur, que me desculpem, mas já não concordo assim, de ânimo-leve, embora aceite e abrace o espírito benevolente que a inspirou.
Não é fácil ser-se guarda-redes do Benfica?
Depende.
Se alguém se lembrar de ir perguntar ao Zé Gato, ao Michel Preud’homme e ao Jan Oblak se, para eles, foi fácil ou difícil ser guarda-redes do Benfica, a resposta todos sabemos qual é. E se ainda se pudesse perguntar a Manuel Bento e a Robert Enke precisamente a mesma coisa, a resposta todos saberíamos qual ia ser.
Não é pelo prazer infame da crueldade que os adeptos do Benfica, ou de outro emblema qualquer, agonizam ruidosamente nas bancadas perante a instabilidade de um guarda-redes ou de um titular de qualquer outra posição. Não é por maldade. É dos nervos.


Da instabilidade do guarda-redes está tudo dito. Da instabilidade dos adeptos ainda falta dizer uma coisinha. Sim, porque os adeptos são tão instáveis quanto o são os guarda-redes. Um exemplo? Na noite de domingo, assistindo à decisão da Supertaça no desempate por grandes penalidades, quantos de nós não chegámos à conclusão, por ventura precipitada, de que, se calhar, teria sido melhor pôr a jogar o Artur em vez do Oblak na final da Liga Europa com o Sevilha?
- É que o Oblak não defendeu nem um penalty! – ouvi logo dizer assim que o Artur agarrou pela terceira vez a bola.
É maldade? Não, é dos nervos.


O Real Madrid venceu a Supertaça europeia com dois golos e uma bela exibição do Cristiano Ronaldo que não víamos jogar desde o Mundial, envergando bisonhamente com a camisola da selecção portuguesa.
Na verdade, o futebol, por muitos príncipes de que disponha, é será sempre um jogo colectivo, um jogo de equipa. E que equipa tem o Real Madrid.


O Sevilha fez o que pôde. Também é verdade que, tal como acontece com o Benfica, venderam meia equipa. Não é que tenham saído meia-dúzia de jogadores da equipa que nos tirou a Liga Europa, nada disso. É que Rakitic, que valia por meia-equipa, foi vendido este Verão ao Barcelona.


UM zapping rápido na noite de terça-feira e na Sporting TV um locutor anuncia a iminência da transmissão de uma entrevista exclusiva com o presidente do clube onde, entre outros assuntos, revelará «de quem é a culpa de o passaporte do Shikaba ainda não ter o carimbo que lhe permitirá sair do Egipto». Irresistível. 
Anteontem, Bruno de Carvalho concedeu, portanto, uma entrevista à Sporting TV. Não é coisa do outro mundo. É, precisamente, o que fazem os outros dois presidentes dos dois outros grandes com as suas respectivas estações televisivas sempre que o consideram necessário.
Resume-se em poucas palavras a mensagem transmitida por Bruno de Carvalho:
A poucos dias do início da sua época oficial e depois de ter ganho três troféus na pré-temporada, o Sporting, apesar dos jornalistas, dos jornais, dos fundos financeiros, da anterior Direcção, do Dier e do pai do Dier, está a 99 por cento e «vai investigar a falha do carimbo no passaporte do Shikabala».


O presidente do Sporting vai, certamente, ganhar muitos actos eleitorais. Ganhar campeonatos nacionais é que lhe vai ser mais difícil porque já não depende apenas da sua verve metálica.


NO final da semana passada, no mesmo dia em que os jornais davam conta de um suposto envolvimento de emblemas nacionais num «esquema de manipulação de resultados com o objectivo de retirar proveitos das apostas desportivas», o secretário de Estado do Desporto e da Juventude confiava aos mesmos jornais que está para ser aprovada «nos próximos meses» a legislação com vista a regular a prática de jogo e de apostas online.
«Já temos autorização legislativa da Assembleia da República para fazermos agora a legislação», disse Emídio Guerreiro a A BOLA. Vai passar a funcionar, assim, num quadro legal, aquela que é a maior ameaça que o crime organizado faz pender sobre a indústria do futebol na actualidade. É o que garantem todos os especialistas na matéria dentro e fora de portas. Tema-se o pior.


«Pinto da Costa é o Al Pacino da FC Porto», afirmou Benni McCarthy, que jogou no FC Porto entre 2003 e 2006, numa entrevista à RTP. Trata-se de um elogio. Escusam de se atirar para conclusões precipitadas."

PS: Temos que perdoar ao Sul-Africano McCarthy este ligeira confusão!!! O que ele quis dizer é que o Pintinho é parecido com Al Capone... mas saiu-lhe da boca o Al Pacino...!!! Confusão que o actor que protagonizou no cinema a personagem do Scarface, não merecia!!!



Fonte:  Leonor Pinhão @A Bola

Henri Matisse - Musica

Henri-Émile-Benoît Matisse (Le Cateau-Cambrésis, 31 de dezembro de 1869 — Nice, 3 de novembro de 1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar, fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. 

Começou a pintar em 1889, durante um período de convalesceça após um ataque de apendicite, onde descobriu "uma espécie de paraíso".

Em 1891, retornou a Paris para estudar arte na Academia Julian e tornou-se um aluno de William-Adolphe Bouguereau e Gustave Moreau. Inicialmente pintou naturezas-mortas e paisagens no tradicional estilo flamengo. Chardin foi um dos pintores mais admirados por Matisse. Em 1896, exibiu cinco pinturas no salão da Sociedade Nacional de Belas Artes e o estado comprou duas de suas pinturas. O resultado permitiu o contato com Auguste Rodin e Camille Pissarro. Em Luxemburgo, a partir de 1897, começa a se interessar pelo impressionismo.

Musica



Matisse foi influenciado pelas obras de Nicolas Poussin, Antoine Watteau, Jean-Baptiste-Siméon Chardin, Edouard Manet, e os pós-impressionistas Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Signac, e também por Auguste Rodin e pela arte japonesa.

Matisse, como outros artistas do movimento, rejeitava a luminosidade impressionista, e usava a cor como fator principal da pintura, levando-a às últimas consequências.

Segundo Régine Pernoud, Matisse "era um artista no sentido medieval do termo. Seu trabalho era muito simples, escolhido para exprimir o que ele mesmo sentia.


quarta-feira, agosto 13, 2014

Santo Alves dos Reis

Julgar o antigo banqueiro não é apenas injusto, é perigoso: se pusermos Ricardo Salgado no banco dos réus, o mais provável é que o banco dos réus comece a dever dinheiro a toda a gente

Como diz Miguel Sousa Tavares, atacar Ricardo Salgado é agora uma espécie de desporto nacional. Há coisas realmente incompreensíveis, neste país. Sucedeu o mesmo com Vale e Azevedo, e também com Oliveira e Costa: só porque eram suspeitos de crimes graves e levaram à ruína as instituições que lideravam, desatou tudo a atacá-los. As duas primeiras ainda se toleram, mas à terceira Sousa Tavares não conseguiu calar o seu grito de revolta. Eu, que prezo muito a originalidade na vida pública, estou com ele. Basta de ataques a Ricardo Salgado. Que diabo, já cansa. Sousa Tavares e eu estamos fartos. É tempo, aliás, de serem desmistificadas algumas mentiras descaradas que a comunicação social tem divulgado acerca do antigo presidente do BES. Por exemplo, tem sido dito que Salgado recebeu uma prenda de 14 milhões de euros. Não é preciso investigar muito para saber que é falso. De uma vez por todas: as pessoas da classe social a que Ricardo Salgado pertence não recebem prendas, recebem presentes. Também não é verdade que a credibilidade do BES tenha ido pela sanita abaixo. Foi pela retrete. Sejam rigorosos.
A detenção de Salgado também me chocou, e espero sinceramente, para bem do país, que a justiça pare de o importunar. Julgar o antigo banqueiro não é apenas injusto, é perigoso: se pusermos Ricardo Salgado no banco dos réus, o mais provável é que o banco dos réus comece a dever dinheiro a toda a gente.
Por outro lado, e como também é costume da comunicação social, só se fala das vidas que Ricardo Salgado arruinou. Não se diz uma palavra sobre as pessoas que beneficiou. A reputação de Alves dos Reis, por exemplo, merece uma reavaliação.
Além do mais, os Espírito Santo continuam a fazer falta à banca portuguesa. O tribunal de comércio do Luxemburgo aceitou o pedido de gestão controlada feito pelas empresas do Grupo Espírito Santo. É uma mudança bastante grande relativamente ao regime de gestão descontrolada que vigorava até aqui. Receio que seja necessário um período de adaptação. Talvez a transição deva ser feita por uma administração mista, com membros da família Espírito Santo e pessoas que percebam mesmo de finanças. E só depois será possível nomear um conselho de administração mais credível do que o anterior. Por exemplo, com administradores recrutados no estabelecimento prisional do Linhó.

Fonte: Ricardo Araújo Pereira @Visão - 2014/08/07

terça-feira, agosto 12, 2014

Miguel Torga - 107 anos


Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.


A origem do pseudónimo
Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha cria o pseudónimo "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo.


Portugal
Avivo no teu rosto o rosto que me deste, 
E torno mais real o rosto que te dou. 
Mostro aos olhos que não te desfigura 
Quem te desfigurou. 
Criatura da tua criatura, 
Serás sempre o que sou. 

E eu sou a liberdade dum perfil 
Desenhado no mar. 
Ondulo e permaneço. 
Cavo, remo, imagino, 
E descubro na bruma o meu destino 
Que de antemão conheço: 

Teimoso aventureiro da ilusão, 
Surdo às razões do tempo e da fortuna, 
Achar sem nunca achar o que procuro, 
Exilado 
Na gávea do futuro, 
Mais alta ainda do que no passado. 

Miguel Torga, in 'Diário X'


segunda-feira, agosto 11, 2014

Frases - VIII



"Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações.” 


Vincent Van Gogh


domingo, agosto 10, 2014

Supertaça 2014 - Final

Jogo :
 - Benfica (1.60€) -v- Rio Ave (5.75€)


Tivemos uma pré-epoca demasiado atribulada, demasiado para um equipa campeã que quer revalidar o titulo.

Demasiadas saídas (algumas inevitáveis), ausência de soluções, derrotas inesperadas e uma crise financeira provocada pelos falência de um banco (associados a erros de gestão interna). Demasiados erros que serão esquecidos em caso de conquista do "caneco" ou agravados em caso de derrota.

Mesmo com a "fuga" que houve no plantel, com os que ficaram, os bons, o Benfica tem a responsabilidade de entrar em campo como favorito e lutar pela conquista do troféu.

Maxi Pereira


O meu Onze.
GR - Artur
 - embora vá dando algumas abébias, é o melhor que temos de momento.

DD - Maxi Pereira
  no inicio da época passada estava velho, mas continua a ser o jogador com mais garra
 
DC - Luisão
 - sem qualquer minuto na pré-epoca nunca apostaria nele nestas situações, mas nem Sidney nem césar dão a segurança necessária

DC - Jardel
 - sem qualquer minuto na pré-epoca nunca apostaria nele nestas situações, mas nem Sidney nem césar dão a segurança necessária

DE - Eliseu
 - gosto mais de ver jogar o Loriz Benito, mas dada a experiencia do Eliseu será a escolha mais segura para esta final.

MC - Ruben Amorim
 - Na ausência (prolongada) de Fejsa, esta será a escolha natural, contudo não é a ideal contra todos os adversários

MC - Enzo Pérez
 - De saída ou não, será uma grande mais valia para a equipa podemos contar com ele

MAD - Salvio
 - Esperamos que tenha afastado de vez as lesões da época anterior, dono e senhor desta posição será ele o desequilibrador da equipa.

MAE - Gaitan
 - De saída ou não, será uma grande mais valia para a equipa podemos contar com ele, talvez nunca venhamos a vê-lo na sua verdadeira posição, entre os médios e os avançados a organizar jogo, será ele a criar magia

AC - Lima
 - Sem Rodrigo nem Cardozo é ele o nosso melhor avançado, que terá como papel liderar a frente de ataque

 AC - Derley
 - Tem a vantagem de já conhecer o campeonato Português, formara com Lima a dupla de avançados móveis,


 Ou seja da época transacta figuram na equipa inicial 9 jogadores, com 2 novidades, não deverá por isso haver problemas de entendimentos entre os jogadores, as minhas principais duvidas residem no ponto de vista físico, será que a dupla de centrais sem qualquer jogo de preparação estará a altura ? e como estará a equipa do ponto de vista psicológico ? terá sido afectado com todas as noticiais de pré-epoca ?



Prognostico:
 - SL Benfica -v- Rio ave (2-v-1) 

Possível Onze
GR - Artur;
D - Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Eliseu;
M - Salvio, Rúben Amorim, Enzo Perez, Gaitan
A - Lima e Derley.


Últimos confrontos
 - TP  Taça Portugal 13/14- Benfica (1-v-0) Rio Ave
 - TL  Taça da Liga 2013/14- Rio Ave  (0-v-2)  Benfica
 - D1  Liga ZON Sagres 13/14- Benfica(4-v-0) Rio Ave
 - D1  Liga ZON Sagres 13/14- Rio Ave (1-v-3) Benfica
 - D1  Liga ZON Sagres 12/13- Benfica (6-v-1) Rio Ave
 - D1  Liga ZON Sagres 12/13- Rio Ave (0-v-1) Benfica
 - D1  Liga ZON Sagres 11/12- Rio Ave (2-v-2) Benfica
 - D1  Liga ZON Sagres 11/12- Benfica (3-v-1) Rio Ave
 - D1  Liga ZON Sagres 10/11- Rio Ave (1-v-2) Benfica
 - TP  Taça Portugal 10/11- Rio Ave (0-v-2) Benfica


Analise Estatística (com, base na epoca passada)
 - 1º - Benfica- 30J 23V 5E 2D - 58GM 15GS
 - 11º - Rio Ave - 30J 8V 8E 14D - 21GM 29GS



Odds para o jogo
 - 1 -v- 0 - 6.25€
 - 2 -v- 0 - 6.75€
 - 1 -v- 1 - 6.75€
 - 0 -v- 0 - 8€
 - 2 -v- 1 - 8.25€
 - 3 -v- 0 - 11€
 - 0 -v- 1 - 13€
 - 3 -v- 1 - 13€
 - 2 -v- 2 - 16.5€
 - 1 -v- 2 - 17€
 - 4 -v- 0 - 21€
 - 4 -v- 1 - 23€
 - 3 -v- 2 - 26€


A minha aposta :
 - Benfica (1.60€) -v- Rio Ave (5.75€) - (2-v-1)

Vamos jogar no totobola
 - Benfica (1.60€) -v- Rio Ave (5.75€) - 1


sexta-feira, agosto 08, 2014

A febre da(o) carraça e o revólver do miguel

Até 31 de Agosto continuará o “fartar vilanagem”!

Qualquer facto que ocorra com o Benfica, com o seu futebol ou com os seus dirigentes, técnicos, jogadores, funcionários, adeptos ou simpatizantes, por mais insignificante que seja, é transformado imediatamente em novelas dramáticas, em crónicas de escárnio e mal-dizer e sobretudo em maledicências bolçadas, vomitadas e re-vomitadas eivadas de um ódio absurdo e de uma inveja doentia por uma corja nauseabunda, anti-Benfica, que chafurda numa comunicação social desportiva ou genérica, sebenta e sem escrúpulos, um dos ex-libris do país boçal, ignaro e futeboleiro, pôdre e miserável em que temos vivido, manipulada por uma quadrilha corrupta e gangsteriana de pintos, a norte, que ocupando o poder fez de uma nóvel democracia a sua ditadura em que os insurgentes são ameaçados com tiros nos joelhos e demais canalhices.

Com a RTPalermo e o record das pêtas como porta-estandartes deste despautério que se iniciou ainda no fim da época que terminou em Maio, tudo vale para sacanear o Benfica. Os colaboradores, friso, os colaboradores destes meios de comunicação e de mais uns quantos, continuam impunemente a desrespeitar o Clube de todas as formas possíveis e imaginárias.

Tudo serve, repito, para achincalhar, desdenhar ou criticar o Benfica – são as declarações do crápula do oblak, é o nuno espírito santo somos porto a “cagar lentilhas” numa qualquer retrete de uma latrina pestilenta em Valência, suplicando por Enzo Pérez através da câmara de eco do André Gomes, é o siqueira e os seus devaneios ibéricos, são as falsas loas de agora ao Tacuara, após ter saído para Trabzon, por parte da maioria dos patifes anti-Benfica que pululam nos mídia e que em tempos o vilipendiaram, postergaram e sacrificaram no episódio com Jesus numa final de Taça de Portugal, são as próprias declarações de JJ empoladas, ao ponto do marreta senil do ribeiro cristóvão se ter babado num espasmo orgásmico em frente às câmaras da SIC, é a TBI com os dislates de sempre, agora sem a palhaça cláudia, mas com o habitual côro de mabecos, e mais, muito mais, num relambório que nunca mais acabaria.

Mas do piorio, do piorio, foi o descaramento com que um bando de hienas televisivas, verdadeiros animais ontófagos e necrófagos, se abeiraram e de um(a) carraça e de um pistoleiro, convidando-os a pronunciarem-se sobre o Glorioso.

Momentos asquerosos, um sem número de vezes repetidos, que se constituíram no atrevimento e na idiotice daqueles dois parasitas, um a mandar umas ferroadas e o outro, umas fogachadas.

Mas porventura, actualmente, essa(e) carraça ou o idiota do pistoleiro têm alguma coisa a ver com o Benfica?

Por que razão os biltres das TV’s vão fazer reportagens ou entrevistas a esta corja de carraças e miguéis?

Contabilizem só, por exemplo, quantas vezes os pivots ou locutores de serviço nas TV’s e em outros meios, referem o Benfica ou os Benfiquistas como “Campeão ou Campeões Nacionais”, comparativamente com outros que em tempos já o foram.

Atentem a isso e a muito mais e verão que há uma intenção premeditada de rebaixar e menorizar tudo que diga respeito ao Benfica.

Para quando o Benfica e os Benfiquistas tomarem as iniciativas adequadas e colocarem “na linha” este bando de parasitas da comunicação social?

Enquanto isto não acontecer, nós Benfiquistas, iremos continuar a passar mal, não obstante os muitos e grandes sucessos que nós continuemos ou possamos vir a ter.

Lembrem-se sempre disto. Em vez de andarem em guerras quixotescas geracionais, ou de Alecrim e Manjerona, numa blogosfera que se diz benfiquista em que sombras, javardos e demais escumalha, não se cansam de especular e insinuar disparates e mentiras sobre o Glorioso, mas cujos focus estão longe de pugnar pela verdadeira defesa e salvaguarda do Sport Lisboa e Benfica, valeria sim a pena que a artilharia pesada de que o Clube dispõe nos mais variadíssimos sectores da nossa sociedade, se concentrasse nos seus verdadeiros inimigos e se evitassem rombos internos que só enfraquecem o nosso poderio.


Fonte: Pinceladas Gloriosas by GRÃO VASCO

A pré-temporada dos 'futuros ex-campeões'

A pré-temporada dos 'futuros ex-campeões'"Em 1907 oito jogadores do Sport Lisboa mudaram-se para o Sporting CP acabado de nascer. E sobrevivemos. E de que maneira!

ACTIVOS- No Benfica, o maior de Portugal, não há coisas tóxicas. Se é activo do Benfica, é bom. Agora que, pelos vistos, há activos com uma grande propensão para a inactividade, ai isso há.

BOLSA- Numa bolsa de apostas de um site espanhol, Nuno Espírito Santo é o treinador de La Liga que reúne a maior dose de favoritismo para o despedimento rápido. Mas que grande falta de confiança espanhola nos reforços vindos do Benfica.

CÉSAR- Um amigo dado a teorias sobrenaturais afiança-me serem o César e o Talisca exactamente a mesma pessoa. Pior ainda é que, ouvindo esta anormalidade, um outro amigo garantiu logo sob palavra de honra que, na verdade, não os conseguia distinguir enquanto outro, que reputava eu de consciencioso, constatou que nunca os tinha visto juntos no mesmo plano televisivo pelo que, certamente, eram a mesma pessoa. É por estas coisas que é urgente que o Benfica comece a ganhar.

DA SILVA- O Rui Gomes da Silva Bom do Facebook, rede social aberta a todos, foi cruel e até desleal com o Rui Gomes da Silva Mau, vice-presidente da direcção do Benfica, órgão social que não é para qualquer um. O Bom deu ao Mau uma semana para fazer o que tem «a obrigação de fazer». Cá para mim não vai fazer nada.

ESTORIL- O Estoril caiu aos nossos pés na jornada inaugural da Taça de Honra da AFL. Só se fala das derrotas, só se fala das derrotas…

FEJSA- Era do Benfica Mau, passou para o Benfica Bom. Presentemente é dono do estaleiro. Nem de lá sai.

GALÕES- Quando o resultado se avolumava desfavoravelmente ao Benfica no jogo com o Arsenal, o comentador da Benfica TV, o antigo jogador Calado comentou – e é para comentar que ele lá está – que tinha chegado o momento de os jogadores do Benfica «puxarem pelos galões».
E logo ouvi alguém dizer muito indignadamente:
- Mas quais galões?
É assim que estão os ambientes.

HASSAN- No domingo, em Aveiro, começa a vida a sério para o Benfica 2014/2015. Cuidado com o Hassan, portanto. O Hassan é o egípcio que marcou o golo do Rio Ave na Suécia. Vem moralizado. No universo do Benfica é difícil encontrar gente moralizada. Excepção feita a António Carraça, naturalmente.

ILAÇÕES- No decorrer da segunda parte do jogo com o Valência, para a Emirates Cup, mesmo comentador da Benfica TV, o mesmo antigo jogador Calado comentou, e é para isso que ele lá está, que os jogos da pré-temporada serviram para Jorge Jesus «tirar ilações». Tirou pois. Ilações aos molhos, podem crer.

JARDEL- Ora aqui está o caso curioso de um jogador que no ano passado, e nos outros anos mais para trás, pertencia ao Benfica Mau e que este ano, perante, as novidades, passou a pertencer ao Benfica Bom. Está neste momento a malta toda a rezar para que Jardel recupere para poder defrontar o Rio Ave na decisão da Supertaça já neste domingo. As melhoras, Jardel!

K- Guarda-redes para o Benfica tem de ter “K”. Falou-se em Kaminski, falou-se em Karnezis e agora fala-se em Karius. Haja coerência.

LISTA DE DISPENSAS- Concluída a pré-temporada, a lista de dispensas do Benfica será, provavelmente, a lista de dispensas mais aguardada do mundo inteiro porque poderá contribuir substantivamente, em número e em peso, para o fecho de muitos outros plantéis. O Paços de Ferreira, por exemplo, está interessado em alguns excedentários da Luz, já seu leu na imprensa. Vamos ver o Paulo Fonseca conseguirá fazer deles.

MAGALI- Na sua conta no Twitter, a menina Magali, mulher de Salvio, sempre atenta, explodiu num «esto es una broma?» no preciso momento em que, na tarde de sábado, Artur ia pela quarta vez buscar a bola ao fundo da sua baliza quando ainda faltavam uns minutinhos para o intervalo do jogo com o Arsenal. Não, Magali, não era uma broma era mesmo a sério.

NOVO NEYMAR- Não é que Neymar seja velho mas é de «novo Neymar» que chamaram no Brasil a Victor Andrade, o muito jovem jogador que chegou ao Benfica vindo do Santos e que ninguém por cá ainda viu jogar mais do que sete minutos. Se lhe chamam o novo Neymar este miúdo só pode ter sido contratado pelo Benfica Bom, nunca pelo Benfica Mau. Andrade reúne condições para estar bem visto na Luz. Mal chegou e, felizmente para ele, não tem passado.

ÓSCAR- Tivessem cuidado, ele era perigoso, ele era o Óscar Tacuara Cardozo. É a nova canção da Luz. Foi para a Turquia o nosso Cardozo igual a 171 golos em 293 golos e igual a dois títulos de campeão nacional. Cardozo é o melhor marcador estrangeiro do Benfica e vai continuar a ser por bons anos. Gostava dele a agradeço-lhe muito o seu valioso contributo para dias melhores. E que pena que se vá embora neste princípio de Agosto quando no fim de Agosto há recepção ao Sporting na Luz, sabendo-se como o Sporting foi sempre um freguês privilegiadamente aviado por Cardozo. E agora quem o substituirá nesta missão Segunda Circular? No dia 31 já saberemos. Ou não.

PETER- Peter Lim, o magnata de Singapura, que comprou o Valência e que está a sugar o Benfica Bom é a pessoa que mais me anda a chatear neste momento.

QUILOS- Sem especificar, nem dar o dono a seu dono – para não aborrecer ninguém - sim, é verdade que se as vitórias em futebol se construíssem ao quilo, com balança e tudo, o Benfica teria feito uma pré-temporada absolutamente sensacional não dando qualquer hipótese a nenhum dos seus oito adversários.

RÚBEN- Rúben Amorim, desejo-lhe uma temporada feliz, sem lesões e com muitos sucessos. Contamos muito consigo. Um bocadinho de Benfica é o que se quer.

SIDNEY- Que fique muito claro que, para mim, Sidney é a capital da Austrália. E acaba-se já aqui a conversa.

TIAGO- Jorge Jesus não alinha em bebézices e recusa-se a chamar Bebé a Bebé, chamando-o por Tiago que é o seu nome. Porque talvez assim cresça mais depressa é, certamente, a ideia do treinador. E também porque, no meio desta crise, ter de se berrar por um Bebé é coisa que ninguém merece.

ÚNICO- Com toda a franqueza já não sei bem em que jogo da pré-temporada o comentador do costume da Benfica TV afirmou alto e a bom som que «a defesa do Benfica está irreconhecível». Não pude deixar de imediatamente concordar com ele. Olhando naquele momento para a defesa do Benfica eu própria só reconheci um único jogador, Maxi Pereira. Os outros, perdoem-me, mas não os conheço de lado nenhum. Nunca os vi nem mais magros (uns) nem mais gordos (outros).

YVERDON-LES-BAINS- Foi em Yverdon-les-Bains, na Suíça, o local da única vitória do Benfica no estrangeiro nesta pré-temporada. É quase, portanto, um lugar histórico. Dar a conhecer Yverdon-les-Bains reveste-se quase de uma obrigação. Trata-se da segunda cidade do Cantão do Vaud sendo que a primeira é Lausanne. Está situada à beira do Lago Neuchâtel, é famosa pelas suas águas termais e em Dezembro do ano passado contava com uma população de 28.486 habitantes. Foi aqui que o Benfica bateu por 2-0 o Sion com golos de Franco Jara e de João Teixeira.

VIDOSIC- O Sion, para que conste, não é uma equipa qualquer. Tem nas suas fileiras um jogador mundialista. Um jogador que esteve presente na última edição do Campeonato do Mundo da modalidade que ocorreu no Brasil. Trata-se de Dario Vidosic, croata de nascimento mas naturalizado australiano e foi ao serviço da selecção da Austrália que se deslocou ao evento. Sidney é a capital da Austrália. E basta.

XISTRA- Feito retórico absolutamente notável. O Benfica perdeu 6 dos seus 8 jogos de preparação e nunca se ouviu de ninguém, nem de técnicos, nem de dirigentes, nem de adeptos, uma reclamação contra um árbitro. Nem um fora-de-jogo mal assinalado, nem um penaltizinho ficado por marcar, nem um amarelo a mais ou um vermelho a menos. Nada. Encaixou-se este tópico na letra “X” em homenagem a Carlos Xistra e à arbitragem nacional.

ZENIT- Com Garay no eixo da defesa o Zénite de São Petersburgo goleou na primeira jornada do campeonato russo. Como muitos benfiquistas, estou certa, vou passar a olhar com atenção para a vida do Zénite, não que me interesse muito o Zénite, mas porque está lá Ezequiel Garay a quem devo muitas atenções. O central argentino foi um dos muitos jogadores excepcionais do Benfica que se foram embora. Uma pena. Os nossos adversários internos já nos tratam por os «futuros-ex-campeões nacionais». Coisas desta irritam. Ainda que já tenham acontecido na nossa História. Por exemplo, em 1907, oito jogadores da primeira categoria do Sport Lisboa mudaram-se de armas e bagagens para o Sporting Clube de Portugal acabado de nascer. E sobrevivemos. E de que maneira!"

Fonte: Leonor Pinhão @A Bola

Desporto de fim de semana - 2024/03/16

Sábado, 2024/03/16  - 14:00 - Futebol - Fc Penafiel -v- SL Benfica B - Liga Portugal 2 | 23/24 - Jornada 26  - 15:00 - Basquetebol - SL Ben...