quinta-feira, agosto 21, 2014

Bancos

No futebol também há bancos. Não os que financiam e condicionam os clubes, mas os que acolhem os jogadores.

Vejamos, por exemplo, o que se passa no Benfica 2014/2015. A holding de bancos do clube tem a seu cargo um banco bom, um banco mau, um banco de investimento, um banco de retalho e um banco virtual. Hoje limito-me a uma breve passagem pelos dois primeiros. Amanhã tratarei dos restantes.

O BANCO BOM, teoricamente menos bom do que na época passada, continua a ter activos valiosos, ainda que alguns em parceria com fundos de investimento e tenta manter o rating. Os rápidos obrigatórios de liquidez obrigaram o banco bom a desalavancar o balanço, com bom retorno financeiro. Activos, como Djuricic, foram cedidos com possibilidade de recompra no mercado internacional interbancos. Outros como Luís Filipe (de que A BOLA fazia capa como «o lateral que encantou Jesus», 28/6) e Vítor Andrade foram hipotecados.

O BANCO MAU recebe os activos que rapidamente se transformam em passivos. Mas os custos operacionais são sempre suportados pelo banco bom. Esta época, o banco mau tem feito inovadoras operações de swap. Djavan e Candeias entraram no banco bom, tendo em atenção o pleno conhecimento destes activos na praça nacional. Mas logo saíram e nem sequer entraram no balanço. Um, de nome Fariña, nem passou pela contabilidade, numa ordem directa das Arábias para a Galiza contando tão-só como elemento extrapatrimonial. Há também movimentos inversos, como são os casos de Jara e de Ola John. E uma terceira categoria de activos tóxicos que sempre geram imparidades no banco. É por exemplo, o caso de Sidnei.


Fonte:  Bagão Félix @A Bola

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