terça-feira, novembro 15, 2011

No money, no clown


Contou a jornalista Maria João Avilez que numa reunião do Conselho de Ministros o ministro da Economia apresentava as suas propostas para promover o crescimento económico quando de forma seca o seu colga das Finanças comentou “não há dinheiro!”. 


Perante a insistência de Álvaro Pereira em prosseguir com a apresentação das suas opiniões o ministro das Finanças interrompeu-o de novo perguntando-lhe 
“Qual das três palavras é que não percebeu?”.

Fonte: O Jumento




O ministro das finanças sabe o estado dos cofres do estado, estão vazios e a cada dia que se passa o buraco sem fundo das contas publicas, vão continuar a sugar cada cêntimo dos nossos impostos e dos empréstimos da Troika. Infelizmente os políticos, não permitem ao ministro das finanças cortar a fundo nos principais problemas do estado Português, pois o essencial continua por eliminar do estado.
Estamos numa fase em que é preciso eliminar despesas supérfluas (sociais), reduzir custos (funcionários públicos) e redistribuir o orçamento de forma a conseguir manter os sectores essenciais em funcionamento. Não basta aumentar os impostos,  pois o buraco orçamental continua a aumentar e estamos a dar mais dinheiro dos nossos impostos para pagar o aumento da despesa do estado.
Tal como com Teixeira dos Santos, o ministro Vítor Gaspar sabe o estado das finanças de Portugal e quais os principais problemas, mas infelizmente os ministros das finanças estão debaixo da alçada dos políticos, devíamos conseguir eleger um gestor para as nossas finanças que não fosse obrigado a responder aos políticos.

Portugal continua a ser um navio a deriva, o aumento de impostos não permitem corrigir o problema, apenas permitem aliviar temporariamente o problema, no próximo ano os nossos  impostos vão continuar a ser insuficientes para cobrir toda a despesa que vai continuar a aumentar, sem qualquer controlo.

A natureza em situações extremas consegue-se regenerar. O ser humano é diferente acomoda-se e gosta de coleccionar desgraças.

O ministro Álvaro Santos não tem conseguido apresentar trabalho, tem consecutivamente feito adiamentos, atrás de adiamentos, sem conseguir apresentar medidas para dinamizar a economia, apenas apresentado medidas simbólicas e um conjunto de intenções de fazer algo. Um fracasso total até ao momento. 
Ele próprio disse que “Há vida para além da austeridade”, mas o mesmo parece que não consegue pensar em tempo de austeridade, pois ainda não entendeu os tempos em que vivemos e que o que devemos fazer não é com mais dinheiro, mas sim fazer mais com o dinheiro que não há…














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