Portugal acredita
no sucesso fácil, acreditava-se que após o 25 de Abril as riquezas seriam distribuídas
por todos os Portugueses e que todos passam a viver melhor, com a abundancia
dos fundos da CEE acreditou-se que iria haver dinheiro para tudo e todos
melhorarem o seu nível de vida, agora deseja-se que o próximo ano seja o ano da
recuperação. Quem assim pensa é porque não tem a noção do ponto em que estamos.
O que estamos a
ter agora não são sacrifícios, são apertos pontuais, que não vão corrigir o despesismo
dos últimos anos. Tem de haver uma tomada de consciência, reformulação do
estado gastador e do indevidamente excessivo das famílias. Para se sair do
buraco não se deve exigir sacrifícios, mas antes pelo contrario evolução a nível
da produtividade, qualidade e conectividade.
Com estes sacrifícios
daqui a um ano estaremos muito pior. E engane-se que daqui a um ano seja o
principio do fim da crise, esta para durar e não será apenas por alguns anos,
irá levar mais de uma década para recuperar o poder de compra.
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