terça-feira, novembro 08, 2011

Qual o sentido da greve ?


Na situação em que Portugal se encontra, os trabalhadores optarem por fazer é estar completamente deslocado da realidade, pois as empresas não precisam que as puxem para o fundo, já lá estão. 

Todas empresas em que os trabalhadores estão a fazer greve são aquelas que já estão na bancarrota, presentemente os sindicatos estão a empurrar as empresas para o fundo do abismo, precipitando o fecho das mesmas e forçando a privatização dos transportes.

3 comentários:

luís Vintém disse...

Caro Soares,
a privatização dos transportes já está programada. É indiferente que os trabalhadores façam greve ou não.
O ministro da economia disse alto e bom som que iria privatizar "nem que fosse em troca de um euro"... E agora são os trabalhadores quem fica com o ónus da culpa pelas privatizações por exercerem um direito que lhes assiste como forma de protesto pelas politicas do governo?
Aliás, o que o governo está a fazer é sanear as contas das empresas de transportes à custa dos utentes e dos serviços, para depois as vender aos privados sem dívidas.
O que está a acontecer em Portugal já aconteceu antes noutros países:
http://www.youtube.com/watch?v=rH6_i8zuffs
mas como andamos sempre a olhar para o umbigo é mais fácil levarem-nos na cantiga dos "sacrifícios inevitáveis"...
Os meus cumprimentos.

RMSoares disse...

A privatização será uma consequência dos erros de gestão consecutivos ao longo dos últimos anos.
Podemos questionar-nos se faz sentido ter uma rede de transportes públicos em Lisboa ou entregar a sua exploração a privados, tal como acontece no resto de Portugal e em outros países.
O que eu coloco em causa é o sentido de uma greve como forma de negociação, no momento em que o estado das empresas é critico e o de Portugal (que caminha para o abismo com as empresas publicas a frente).
Não esquecer que o impacto desta greve não é apenas uma gota no buraco orçamental dessas empresas, tem igualmente impacto nas empresas privadas.

Rui disse...

O mal de Portugal é que muita gente não quer trabalhar, e em qualquer hierarquia há esses casos. Os que realmente querem trabalhar vão para o estrangeiro e não faltam casos de sucesso de pessoas com esses espírito. Só não emigra quem não pode ou não quer.... afinal, vivemos de costas voltadas para a Europa, com a cara virada para um Oceano que não exploramos e a gozar a maior quantidade de exposição de horas solar da Europa. Será por acaso que no verão não há greves gerais??

E corrigo "erros de gestão consecutivos ao longo DAS ÚLTIMAS GERAÇÕES.".

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