Dia 5 – Domingo – de volta a El retiro

A manha devia ter sido reservada para passear pela “feira da Ladra” de Madrid (El Rasto), mas terá de ficar para 11/09. Os efeitos do passeio do dia anterior fizeram-se sentir e sabe bem aproveitar o conforto do hotel.

O bom desta estadia em La Finca é sem duvida as comodidades do Hotel, não tendo outros benefícios o melhor que faço é sem duvida aproveitar os serviços free do hotel, que são net free, minibar de borla e um miniginásio com 6 maquinas. Domingo de manha foi dia de treino. Aqui só ficou mesmo a faltar uma piscina ou uma esplanada num jardim onde fosse servido o pequeno almoço. Por isso que é só de 4 estrelas.

De tarde saída em direcção a Plaza Mayor, pois parece que em Madrid tudo vai dar a uma praça (Sol, Espanha, Toledo, ….) onde todos se encontram, qualquer praça esta repleta de pessoas.

O que qualquer turista espera de uma cidade é que tenha uma boa rede de transporte, Madrid tem uma rede de metros (de superfície e subterrâneo), que permite ir do aeroporto (nunca mais me apanham num táxi) ou de qualquer zona dos subúrbios até ao centro de Madrid. Pode-se levar 40 minutos (de La Finca a Plaza de Madrid) ou 75 minutos (de La Finca ao Aeroporto), mas chega-se a todo o lado. Só falta mesmo é terem mais informação sobre o transporte nocturno.

Além da quantidade de pessoas que se vê a passear pelas ruas, existem mais dois pontos de destaque o património cultural bem preservado e a quantidade de policias (inclusivamente com carros do corpo de intervenção) que se vê pela rua. Torna Madrid um local agradável, bonito e seguro para se passear.

Regresso ao parque do El retiro, para dar mais cor ao escaldão apanhado no dia anterior e integrar-me com Madrid. Os momentos de lazer acumulam-se, aproveitar o tempo nos transportes para ler, ida ao parque para ler e algo tipicamente madrileno, as tardes de domingo nas esplanadas. É uma cidade em que uma pessoa facilmente se habitua a viver.

No regresso encontrei pela frente a rua fechada ao transito cheia de elementos do corpo de intervenção, de momento fiquei com impressão de que estava no local errado na hora errada, mas era apenas a segurança para uma das “tradicionais” manifestações do “15M”. Tenho de reconhecer que os espanhóis (pelo menos grande parte deles) além de saberem aproveitar a vida, também se preocupam com os seus problemas, não colocam as mãos nos bolsos e fazem de “velhos do restelo”, antes pelo contrario juntam-se, expressam a sua opinião e manifestam-se (aceitável tudo, excepto a parte em que anteriormente degenerou em violência).