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segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Violencia Azul e Branca

Novamente se volta a ver elementos do FCP a provocarem desacatos no túnel da Luz, mais uma vez se tenta atirar as culpas para quem não estava presente.

Culpa-se um stwaert que depois de agredido disse aos elementos do FCP que regressassem ao norte ........ todas as desculpas são validas para justificar o injustificável.
Tal compostamente é sempre criticável seja feito por quem seja, dizer que se agrediu porque foi insultado, não é justificação.
Ainda mais quando as imagens são bastante claras, em que os jogadores do fcp foram chamados ao túnel para arranjarem a confusão. Fizeram-se na sua própria cama.





O Benfica pode vir a ser punido com uma multa pelo comportamento dos stwearts, que se insultou alguém deve ser corrido imediatamente.

O fcp vai passar ao lado de tudo isto, os jogadores punidos serão emprestados e tudo vai-se passar como se nada tivesse acontecido.

Alias a grande vitima no meio disto tudo vai acabar por ser o fcp. Os jogadores reincidem nos actos das agressões, serão punidos e o fcp fica-se a fazer o papel de vitima

quarta-feira, janeiro 20, 2010

O Clube da tanga

Ainda ninguém sabe o que mostram as imagens do túnel da Luz, mas os portistas já decretaram que as provocações são «indiscutíveis».
Pronto, está decidido.
A Liga que tome nota e as imagens que se arranjem lá como quiserem: é bom que mostrem provocações, caso contrário estarão a alinhar no centralismo. Todos sabemos que as imagens de vídeo, quando querem, conseguem ser muito centralistas.
Enfim, só quem não se lembra das escutas, das nunca desmentidas escutas, pode estranhar esta insistência portista nas provocações.

Como o leitor decerto saberá, esta não é a primeira vez que a equipa do Porto causa tumulto num túnel de Lisboa.
Em Junho de 2004, por exemplo, a Comissão Disciplinar da Liga de Clubes deu como provado que, no final de certo Sporting-Porto, que acabou empatado, o treinador do Porto rasgou uma camisola do Sporting e desejou que Rui Jorge tivesse morrido em campo.
A história é conhecida: no fim do jogo, Paulinho, roupeiro do Sporting, foi ao balneário do Porto tentar trocar uma camisola do Rui Jorge pela do Vítor Baía. O treinador portista, sem ser provocado por qualquer steward, esfarrapou a camisola e formulou o ternurento desejo.

Foi justamente no dia seguinte que a PJ captou esta conversa telefónica entre Pinto da Costa e um administrador da SAD:

Antero Luís (A) - F******! Não dormi um c******! Estou com uma enxaqueca, pá.

Pinto da Costa (PC) - F***** da p****.... [...] Tínhamos morto esta m**** ontem [...]

A - Embora eu ache que o Mourinho, no final, também se exaltou muito!

PC - É, um bocado.

A - É! Aquela história de dizer que o Rui Jorge morreu em campo e...

PC - Ele disse aonde?

A - Ele diz que disse cá em baixo, disse cá em baixo, junto a... quando estava a malta toda ali! Mas eu liguei para a Bola e para o Jogo a desmentir! A dizer que ele estava a dizer que era mentira!

PC - Não, não! Não... não é desmentir! A gente tem é de processar o gajo que diz! [...]

A - É... e em relação à camisola, também tem de se arranjar ali uma tanga, presidente!

PC - Arranjar que ele foi provocar para a porta do balneário!

A - É. E que o Mourinho disse que: 'Esta camisola é indigna de ser trocada. Porque se a tivesse rasgado não a mandava outra vez para o balneário do Sporting.' [...] É! Temos de arranjar aí uma tanga, senão saímos por baixo desta m**** toda.

Como penso ser óbvio, a escuta tem tanto valor literário como substrato informativo. Lá está a estratégia de desmentir factos reais, a intenção de processar quem diz a verdade e a ideia de «arranjar uma tanga» — tanga essa que, pouco surpreendentemente, consiste em alegar a existência de uma provocação.
Seis anos depois, mudam os túneis mas a tanga é a mesma. É interessante constatar que o Porto produz mais tangas do que a Triumph. É bem verdade: tocou a reunir no Porto. E a reunião faz-se, uma vez mais, ao redor da tanga.

Segundo a opinião insuspeita e prestigiada de Cruz dos Santos, no Porto-Leiria o guarda-redes dos visitantes foi expulso injustamente, uma vez que, como toda a gente viu, a bola lhe bateu na cabeça, e não na mão. Além disso, segundo o mesmo insuspeito e prestigiado especialista, o penalty falhado por Ronny deveria ter sido repetido, uma vez que Helton se adiantou antes de a bola partir. Helton cometeu, portanto, uma ilegalidade.
Como é evidente, foi o herói na noite no Dragão.
Tendo em conta que, ao que me dizem, está tudo feito para que o Benfica seja campeão, calculo que as equipas que vão jogar ao Dragão tenham o topete de, à cautela, passar a apresentar-se com guarda-redes desprovidos de cabeça, para ver se aguentam mais tempo em campo.
Vale tudo para beneficiar o Glorioso.

No início da época, Domingos Paciência disse que, no ano anterior, o Braga tinha obrigação de ter feito melhor no campeonato, Taça e Taça da Liga. Na UEFA, competição em que o Braga tinha vencido a Taça Intertoto, Domingos não conseguiu passar da pré-eliminatória, frente ao poderoso Elfsborg. Na Taça da Liga, acaba de ser eliminado exactamente na mesma fase em que havia sido eliminado na época anterior.
Falta o campeonato e a Taça. Mas, reduzido a duas competições, de facto tem mesmo obrigação de fazer melhor.

Fonte: RAP@Chama Imensa in Jornal "A Bola" - 2010/01/16

segunda-feira, janeiro 11, 2010

O Benfica ganhou no campo e goleou no túnel

O leitor deseja agredir alguém? Um vizinho, um familiar, um desconhecido qualquer? É fácil: diga que foi provocado. As provocações, sejam de que tipo forem, justificam qualquer agressão. Uma anónima agrediu o Papa? Foi, de certeza, vítima de uma armadilha bem urdida. O marido bate na mulher? É impensável que a tenha agredido sem que tivesse havido forte agravo. Toda a gente sabe que os agressores são, em geral, gente ponderada e cordata, que só opta pela violência física caso seja vítima da afronta mais grave, mais perversa e mais criminosa que pode ser perpetrada: a provocação. Não será por acaso que a lei portuguesa prevê molduras penais extremamente pesadas para homicidas, violadores e autores de provocações.

Trata-se de uma estratégia imbatível, até porque uma provocação não carece de prova. A simples alegação da existência de provocações sobrepõe-se, em gravidade criminal, a imagens que mostram agressões. Agressões documentadas são bagatelas quando vão a meças contra provocações hipotéticas. Não admira: quem já foi agredido sabe perfeitamente que o que aleija a sério são as provocações. O número chocante de pessoas que, em todo o mundo, falecem na sequência de terem sido provocadas é prova mais do que suficiente da dimensão deste flagelo. Há dias, cruzei-me com um homem que sangrava do sobrolho, coxeava e tinha duas costelas partidas. «Que se passa, amigo?», perguntei ingenuamente. «Foi agredido?» «Não», disse ele. «Fui barbaramente provocado.» Pobre homem.
Dito isto, não posso senão alinhar no coro de críticas ao túnel da Luz. Foi lá que vários jogadores do Porto se envolveram em agressões. De quem é a culpa? Do Benfica, claro. Que seja fortemente castigado, a ver se se moraliza este nosso futebol. Espero que obriguem o clube a alterar aquele maldito local. Nos jogos contra o Porto, por exemplo, talvez não fosse má ideia ponderar a substituição do túnel por uma jaula.

Os jogadores do Porto, que estavam proibidos de dar entrevistas ao jornal A BOLA, resolveram emitir um comunicado no qual informam que, a partir de agora, vão deixar de dar entrevistas ao jornal A BOLA. Ora aqui está uma iniciativa arrojada. Todos conhecíamos o blackout, mas o blackout em cima de outro blackout só podia ser uma inovação desse clube que é designado pelos seus dirigentes e adeptos como Ftócuporto.

Por muito benfiquistas que sejamos, vemo-nos forçados a reconhecer que, no passado fim-de-semana, assistimos a uma agressão inadmissível que, ainda para mais, passou sem castigo. Não é por ser filho de um antigo capitão do Benfica que a brutal cotovelada com a qual Miguel Veloso partiu um dente a um adversário deve passar sem reparo. É por isso que, sem facciosismos, devemos exigir que a sangrenta agressão seja alvo de competente sumaríssimo, uma vez que não mereceu qualquer punição do árbitro. A menos que Miguel Veloso tenha sido provocado, claro. Talvez o maxilar do adversário tenha feito provocações maldosas. Se assim foi, é bem feita.

Fonte : RAP@Chama Imensa in Jornal Abola - 2010/01/09

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