terça-feira, setembro 13, 2011

Dia 6 a 16 - un proyecto en España

No ”prospect da estadia em Madrid” era indicado a realização de um conjunto serviços de fácil implementação, em que se podia realizar o horário de verão e aproveitar para conhecer a cidade de Madrid. Como tudo é “bonito” quando nos querem “vender” algo.

Mas claro que sabia ao que vinha. Com a vinda para Espanha, já sabia que vinha com uma “missão” especifica,  demonstrar como implementar um sistema complexo (que por norma traz sempre problemas e respectivas dores de cabeça) e criar referencias futuras.

O horário dos trabalhadores das empresas espanholas durante o período de verão (que vai até Setembro), começa por norma as 08:00 e vai até as 15:00, sem horário para almoço.  Um horário de trabalho seguido, com algumas pausas para café, muito pratico no sentido em que se tenta não se desperdiçar tempo com as pausas, maximizar o horário para produzir e que possibilita sair a meio da tarde para aproveitar o resto da tarde para tratar de assuntos pessoais ou lazer.
Em Portugal este horário seria obviamente mal visto, pois dá-se importância ao facto de “ser-se visto” (que infelizmente também impede o trabalho remoto).

Obviamente que um tuga em Espanha, mesmo que queira fazer o horário de verão, acaba por fazer o horário de imigrante, entrar sim as 08:00, mas depois sair a hora normal ou seja quando o trabalho termina. O trabalho não foi nada de novo, conciliar diferentes visões, simplificar o complexo e solucionar problemas insolúveis para o suporte.

Em alguns dias o trabalho acabava antes das 16:00 e ainda se almoçava, mas outros dias já só se saia para jantar. Como é sina dos polos tecnológicos, apenas tem escritórios e a volta pouco ou nada há, eu ainda tinha o hotel, onde podia comer uma salada por 14€ e mais 3€ por um café (um autentico nespresso). As 16:00 os restaurantes já estavam fechados e depois só mesmo saindo do polo tecnológico até um supermercado de bairro.

A rotina tornou-se clara, acordar cedo, pequeno-almoço, trabalhar, trabalhar, trabalhar até que as dores de cabeça sejam insuportáveis, regressar ao hotel, jantar e acabou-se o dia. Foram semanas que não constavam do “roteiro turístico” e pouco tempo se teve para as visitas turísticas a Madrid. Valeu os fins de semana.

Fica a experiencia adquirida, aprofundar o conhecimento, conhecer outras áreas, criar a referencia, estudar novos mercados e abrir “portas” para novas oportunidades.

Para uma experiencia futura, além do trabalho em que seria desejável uma maior envolvência do prime-contracter e uma intervenção eficaz do suporte, o objectivo seria não efectuar um serviço pontual, mas garantir uma fatia de serviços  que permitisse a empresa ter mais visibilidade. Por outro lado aproveitar melhor as facilidades do hotel e evitar o horário de imigrante, já sei que somos baratos e aceita-mos fazer horas extra sem cobrar nada mais, mas …  

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