domingo, agosto 28, 2011

Madrid 2011 - Dia 3 - La Finca

Provar a gastronomia espanhola é sempre um tiro no escuro, já aconteceu eu ficar encantado com o nome do prato, receber uma fatia de fiambre panada ou de sobremesa um iogurte. E mesmo as quantidades deixam muito a desejar face ao seu custo. Mas é sempre bom provar outras gastronomias, para comprovar que a nossa continua a ser a melhor do mundo.

Como era sexta-feira a tarde já me sentia integrado nos horários espanhóis (pois eles ficam de mau humor se temos de trabalhar depois das 15:00) tinha planeado sair na hora certa, mas afinal sou tuga e o trabalho termina quando o trabalho termina. Resolvo ficar a adiantar algum trabalho futuro enquanto aguardo por uma resposta dos “expertos” de França ou de Inglaterra. Tenho quase a certeza que lá também já fazem o horário de Espanha, de certeza que na Europa ocidental (excepto Portugal) só eu é que não fiz nesta sexta-feira o horário de Espanha.

O horário espanhol tem as suas vantagens, entra-se cedo, limita-se as pausas (não há direito a almoços de 2 horas) e assim que se cumpre as 8 horas sai-se, pois o sol ainda vai alto. Finalizada a espera, resolvi aproveitar o resto da tarde /noite Madrilena. Primeiro pelo jardim, onde os Madrilenos aproveitam o resto do sol (até as 20:30), relaxam, jogam, conversem, fumam cachimbos de água, etc. Sem duvida que nos faz falta jardins destes e o habito de aproveitar o dia até ao seu final. Com o sol (quente) de Madrid, tenho aproveitado para ir para os jardins e ler muito.

Foi o dia de Supertaça, talvez por ser com o maior rival de Madrid, os cafés estavam cheios, mas não a abarrotar, mas os espanhóis torciam pelo que é seu. Mas nos comentários após o jogo notava-se bem quem é que era do Real de Madrid ou do Barcelona. Os do Real Madrid dizendo que era penalty contra o Barcelona e os “blaugurana” (ou Cule como aqui é dito em Madrid, cule = m….da) dizendo que era falta a favor do Barça. O mesmo tipo de discussões em qualquer parte do mundo futebolístico, até se discutiu quem é que tinha mais troféus e quais é que deviam contar. Temos sem duvida muitas semelhanças com o grande clube de Madrid.


Na cidade de Madrid a grande diferença é que existe espaços para as pessoas andarem, não se transformou as ruas em locais de passagem para os automóveis e as praças em local de estacionamento. É fácil chegar a uma praça e encontra-la cheias de pessoas, com vendedores ambulantes e artistas de rua. Com tanta animação na rua, não é estranhar o fenómeno da “botelhona” em que as pessoas compram as bebidas nas lojas e ficam nas ruas a beber.
Mas quem não quer beber na rua, tem vários bares (em que cada um não deve levar mais do 20 pessoas, … em pé) onde a bebida vai saindo e a música sem a um bom nível.

Termina a noite, mas parece que não para Madrid, pois as ruas continuam cheias e é só sexta-feira. Mas para quem tem de apanhar transportes para chegar ao bairro do CR7, não pode deixar “escapar” o ultimo metro.

Uma cidade bem servida de metro subterrâneo e de superfície. Como somos ricos em Lisboa o metro só pode ser subterrâneo.

1 comentário:

filha do administrador disse...

:) aproveita , aproveita que por aqui continua tudo igualmente doido com a ideia que o importante é fingir (o importante e o que realmente tem sucesso)

Modalidades - 2024/04/13

Sábado, 2024/04/13  - 15:00 - Rugby - Gds Cascais -v- SL Benfica - Campeonato Nacional De Honra | 23/24 - Jornada 18  - 15:00 - Andebol Fem...