
O exército desmobilizou por ordem do poder, mas o povo continuou a lutar.
Na cidade de Praga a população reagiu a invasão soviética de forma não violenta, desnorteando as tropas. A organização quase espontânea foi em parte liderada pela cadeia de vários pequenos transmissores construídos às pressas por membros do exército checo e radioamadores, construindo a “Rádio Checoslováquia Livre”. Cada emissora transmitia instruções para a população por não mais que 9 minutos e depois saia do ar, dando o espaço para uma outra, impossibilitando assim a triangulação do sinal. As instruções eram para a população manter a calma e sobretudo não colaborar com os invasores. Os russos ainda tentaram trazer uma potente estação de rádio para criar interferências nos sinais, porém, os ferroviários checos com uma extrema negligência, atrasaram a entrega e quando a estação chegou ao seu destino estava inutilizável.
Os russos conseguiram uma ocupação total em poucas horas, porém chegaram a um impasse político, as diversas tentativas para criar um governo colaboracionista fracassaram e a população checa foi eficiente em minar a moral das tropas. No dia 23 iniciou-se uma greve geral e no dia 26 publicou-se o decálogo da não cooperação:
não sei, não conheço, não direi, não tenho, não sei fazer, não darei, não posso, não irei, não ensinarei, não farei!
A paralisação dos comboios, interrompeu a comunicação com os países aliados e para evitar que os tanques chegassem até Praga, as placas foram invertidas e depois pintadas com uma tinta fácil de se raspar, quando os soldados raspavam as tintas para verem a indicação correcta, acabavam indo na direcção de Moscovo.
(fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera_de_Praga)
Infelizmente a “voz” dos tanques foi superior ao voz do povo, que continuo a viver oprimido sobre o peso do império russo, que só voltaria a gritar liberdade anos depois a quando da queda do muro.
Foi a 19 anos que em Beijin (Pequim para nós) que na praça de Tiananmen foram arrasadas as vozes de mudança, lá a primavera continua a tardar em chegar, aos olhos do mundo a festa olímpica que se faz no “ninho do pássaro” faz esquecer todas as atrocidades cometidas a liberdade de um povo.
Já esta na altura desse mesmo povo fazer uma longa marcha, mas em sentido contrario, no sentido de terem a sua revolução pela liberdade, de forma a colocarem fim a oligarquia dominantes das ultimas 6 décadas
Na cidade de Praga a população reagiu a invasão soviética de forma não violenta, desnorteando as tropas. A organização quase espontânea foi em parte liderada pela cadeia de vários pequenos transmissores construídos às pressas por membros do exército checo e radioamadores, construindo a “Rádio Checoslováquia Livre”. Cada emissora transmitia instruções para a população por não mais que 9 minutos e depois saia do ar, dando o espaço para uma outra, impossibilitando assim a triangulação do sinal. As instruções eram para a população manter a calma e sobretudo não colaborar com os invasores. Os russos ainda tentaram trazer uma potente estação de rádio para criar interferências nos sinais, porém, os ferroviários checos com uma extrema negligência, atrasaram a entrega e quando a estação chegou ao seu destino estava inutilizável.
Os russos conseguiram uma ocupação total em poucas horas, porém chegaram a um impasse político, as diversas tentativas para criar um governo colaboracionista fracassaram e a população checa foi eficiente em minar a moral das tropas. No dia 23 iniciou-se uma greve geral e no dia 26 publicou-se o decálogo da não cooperação:
não sei, não conheço, não direi, não tenho, não sei fazer, não darei, não posso, não irei, não ensinarei, não farei!
A paralisação dos comboios, interrompeu a comunicação com os países aliados e para evitar que os tanques chegassem até Praga, as placas foram invertidas e depois pintadas com uma tinta fácil de se raspar, quando os soldados raspavam as tintas para verem a indicação correcta, acabavam indo na direcção de Moscovo.
(fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera_de_Praga)

Foi a 19 anos que em Beijin (Pequim para nós) que na praça de Tiananmen foram arrasadas as vozes de mudança, lá a primavera continua a tardar em chegar, aos olhos do mundo a festa olímpica que se faz no “ninho do pássaro” faz esquecer todas as atrocidades cometidas a liberdade de um povo.
Já esta na altura desse mesmo povo fazer uma longa marcha, mas em sentido contrario, no sentido de terem a sua revolução pela liberdade, de forma a colocarem fim a oligarquia dominantes das ultimas 6 décadas
1 comentário:
sem dúvida, o menino quis começar a brincar às guerrinhas de tabuleiro ou seja foi por demais evidente que afinal não está preparado parea viver em liberdade e democracia
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