segunda-feira, junho 02, 2008

Selecção Nacional

A selecção nacional despediu-se de Viseu sem receber um dos nossos hinos nacionais, o Quim Barreiros, ídolo nacional que desta vez ficou a margem, tendo sido ultrapassado pelo Tony Carreira e luso-brasileiro Roberto Leal (este sim entende-se). Acabou-se os gritos estericos, as romarias ao fontelo e os directos televisivos, com os pivots a fazerem o ponto de situação da visita da selecção a antiga capital do cavaquistão.

Tendo sido recebida pelo presidente, de também todos nos, na hora da despedida para a Suíça, os jogadores são felicitados e pede-se vitorias, tudo isto com largo acompanhamento da comunicação social. Pão e circo para o povo. Estando o pão caro, ficamos pela televisão-brejeira e pelo futebol-chique. Se o Salazar tivesse uma selecção ganhadora de títulos, ainda hoje não teria caído da cadeira.

Na Suíça, é o reencontro dos imigrantes com Portugal, afinal os jogadores não servem só para aparecerem na capa das revistas e mostraram a opulência do luxo em que vivem, também podem ser utilizados como a marca de Portugal e puxar pelo nosso sentido patriótico. Se o Sócrates coloca-se o Cristiano Ronaldo a anunciar as medidas do governo, ninguém iria entender, mas desde que ele marca-se golos tudo podia ser.

Agora espera-se que com a chegada a Suíça, todo o mediatismo fique de folga até a final do Europeu, espera-se que comecem a trabalhar e que sejam uma equipa. Nada de nereidas, real Madrid, transferências, anúncios estúpidos da tmn, caras, contractos, samba, etc.

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