Extraído do artigo de opinião de Mário Crespo.
"Se juízes e procuradores em Loures não conseguem distinguir entre crime e ordem mantendo as suas decisões num limbo palavroso de incoerências politicamente correctas e medos de existir, nada nos defende da desordem. A disléxica significância actual do estatuto de "arguido" que permite na mesma penada dar rótulos idênticos a criminosos e agentes da ordem pública é um absurdo em qualquer norma civilizada.
Esta justiça, ou ausência dela, faz de Portugal um país perigoso para se viver em 2008. O militar da GNR chamado para restabelecer a ordem e o "pai" foragido da prisão que levou o filho num assalto não podem ser tratados da mesma maneira por um justiça que meramente cumpre rituais de burocracia. A cegueira da crise na justiça está a originar que a mensagem pública que surge destas decisões agudize a sensação de insegurança e fragilize a capacidade do Estado de manter a ordem pública.
Chegou a altura de retirar a venda da justiça em Portugal para ela ver para onde está a levar o país, aplicada como tem sido num sinistro cocktail de sabores do PREC, heranças do totalitarismo, inseguranças políticas, ambiguidades e ignorâncias cobertas por mantos diáfanos de academia-faz-de-conta."
A verdade é que a justiça deve ser cega e igual para todos, mas mesmo para aqueles que não respeitam a justiça. Fará sentido criticar a policia por disparar sobre alguém que ameaçava com uma arma de fogo vida da policia e de civis ?
Se não cumprirmos as nossas obrigações ficais, perdemos os nossos benefícios fiscais. E quem comete outros crimes ? Ao cometer um crime não se esta a abdicar dos seus direitos ?
segunda-feira, agosto 18, 2008
Tirem a venda da justiça
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