Bruno Cortez, o lateral-esquerdo que chegou ao Benfica emprestado pelo São Paulo, foi quase sempre titular na pré-temporada e foi sempre titular nos primeiros jogos a sérios desta nova época. Não agradou à torcida, esse é um facto.
Aparentemente também não terá agradado à equipa técnica. No espaço de 24 horas, na semana passada, ficou Cortez a saber que o seu nome não constava da lista dos inscritos para a Liga dos Campeões e, pior ainda, ficou a saber que o Benfica contratou um novo defesa-esquerdo chamado Siqueira, brasileiro, com provas dadas no Granada.
Desejam muito os benfiquistas que Siqueira seja o “tal”. Isto é, o lateral-esquerdo de raiz que o Benfica não tem desde que Leo se zangou com Quique Flores e regressou ao seu Santos.
A não-inscrição de Bruno Cortez na UEFA deu algum brado, o que se compreende. Enganos, enfim, toda a gente tem, mas os enganos do Benfica para aquela posição começam já a ser lendários, para não dizer anedóticos, com o devido respeito por Emerson e pelo próprio Cortez.
Por estas razões, a contratação de Siqueira foi bem recebida pelos adeptos. O noticiado interesse do Real Madrid pelo jogador também deu um forte ânimo aos benfiquistas. Esta coisa de ganhar um jogador em despique com o Real Madrid faz sempre bem à auto-estima, que é uma coisa que na Luz anda muito por baixo desde o último mês de Maio.
No entanto, mais surpreendente do que a exclusão de Cortez da lista para a Liga dos Campeões, terá sido a exclusão de Kelvin da lista de portistas para a mesma competição. Deve estar banzado Kelvin, o mesmo Kelvin que deu o título ao FC Porto e obrigou Jorge Jesus a ajoelhar-se no Dragão foi preterido por Paulo Fonseca. E não há qualquer espécie de razão para duvidar de que Fonseca sabe o que está a fazer.
Do lado do Sporting a situação foi mais preocupante. Nenhum jogador foi inscrito na UEFA. Nem Montero, a estrela deste arranque de temporada em Alvalde.
Fonte: Leonor Pinhão, jornal A Bola
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