Contou a jornalista Maria João Avilez que numa reunião do Conselho de Ministros o ministro da Economia apresentava as suas propostas para promover o crescimento económico quando de forma seca o seu colga das Finanças comentou “não há dinheiro!”.
Perante a insistência de Álvaro Pereira em prosseguir com a apresentação das suas opiniões o ministro das Finanças interrompeu-o de novo perguntando-lhe
“Qual das três palavras é que não percebeu?”.
Fonte: O Jumento
O ministro das finanças sabe o estado dos cofres do
estado, estão vazios e a cada dia que se passa o buraco sem fundo das contas
publicas, vão continuar a sugar cada cêntimo dos nossos impostos e dos
empréstimos da Troika. Infelizmente os políticos, não permitem ao ministro das
finanças cortar a fundo nos principais problemas do estado Português, pois o
essencial continua por eliminar do estado.
Estamos numa fase em que é preciso eliminar despesas
supérfluas (sociais), reduzir custos (funcionários públicos) e redistribuir o
orçamento de forma a conseguir manter os sectores essenciais em funcionamento.
Não basta aumentar os impostos, pois o buraco orçamental continua a
aumentar e estamos a dar mais dinheiro dos nossos impostos para pagar o aumento
da despesa do estado.
Tal como com Teixeira dos Santos, o ministro Vítor Gaspar
sabe o estado das finanças de Portugal e quais os principais problemas, mas
infelizmente os ministros das finanças estão debaixo da alçada dos políticos,
devíamos conseguir eleger um gestor para as nossas finanças que não fosse
obrigado a responder aos políticos.
Portugal continua a ser um navio a deriva, o aumento de
impostos não permitem corrigir o problema, apenas permitem aliviar
temporariamente o problema, no próximo ano os nossos impostos vão
continuar a ser insuficientes para cobrir toda a despesa que vai continuar a
aumentar, sem qualquer controlo.
A natureza em situações extremas consegue-se regenerar. O
ser humano é diferente acomoda-se e gosta de coleccionar desgraças.
O ministro Álvaro Santos não tem conseguido apresentar
trabalho, tem consecutivamente feito adiamentos, atrás de adiamentos, sem
conseguir apresentar medidas para dinamizar a economia, apenas apresentado
medidas simbólicas e um conjunto de intenções de fazer algo. Um fracasso total
até ao momento.
Ele próprio disse que “Há vida para além da austeridade”,
mas o mesmo parece que não consegue pensar em tempo de austeridade, pois ainda
não entendeu os tempos em que vivemos e que o que devemos fazer não é com mais
dinheiro, mas sim fazer mais com o dinheiro que não há…
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