sábado, agosto 13, 2011

A tradicional teimosia

Deste plantel, espera-se que seja a evolução do plantel da época transacta, com a correcção dos erros cometidos e o incremento da sua qualidade. Com todas as mudanças e tácticas testadas com o plantel, esperava-se que fosse possível começar o campeonato com o pé direito. Cometer erros isso todos cometemos, mas persistir no erro de épocas anteriores isso é teimosia do JJ.

Depois da excelente 2ª parte frente ao arsenal, de se ter testado com sucesso o 4-3-3 (ou 4-2-3-1), o Jorge Jesus voltou em teimar mudar para sua fiel táctica
do 4-4-2 em losango. Em que deixa sem apoio o Javi Garcia a defender sozinho o meio campo, enquanto que na primeira época do JJ tínhamos com a mesma táctica com o Ramirez a apoiar o Javi Garcia, desta vez voltou a ficar sozinho (a imagem da época passada) tendo Witsel e Matic no banco, (Ruben Amorim andava a tentar fazer de Maxi). A que se juntou as ausências de Luisão (por castigo) e a de Cardozo (opção, tinha regressado da selecção), tendo de optar por Jardel (que se mostrou sempre inseguro) e apostar em Jara (que não é um ponta-de-lança e apenas é útil para entrar na 2ª parte para dar velocidade ao jogo).

Ou seja, coloca de parte uma táctica que tinha demonstrado ser a mais adequada ao plantel, em que permitia preencher mais os espaços e controlar o meio campo. E conclui-se que mesmo com todas as contratações continua-nos a faltar alternativas para :
- defesa central, sem a referencia de Luisão, o seu substituto mostrou que não esta a altura do capitão
- Médio Ofensivo, a equipa vive claramente da inspiração de Aimar, com ele em campo temos magia pelo campo todo, quando ele sai é o vazio. Não entendo o porque de gastar 6M€ no Bruno César e depois ele nem sai do banco.
- Ponta de lança, o Cardozo é um cepo que marca 30 golos por época e falha 100 golos por época. Sem o Nelson Oliveira (que esta na selecção e existem duvidas se será utilizado regularmente pelo JJ) não existem outras alternativas.

Depois não se admite que começando bem o jogo, estando a ganhar por 2 golos aos 20 minutos, em que tudo indicava que o JJ tinha entrado em campo com o “rolo compressor”, a equipa desvalorize o jogo e passe a jogar a um ritmo baixo (eu sei que é impossível jogar 90 minutos a um ritmo alto) passando a procurar jogar para a fotografia, na procura do espectáculo, desprezando as tarefas tácticas e defensivas. Falta mentalidade vencedora a esta equipa, da procura do golos constante e a de conseguir recuperar de resultados menos positivos.

O Gil Vicente chega ao empate na sequencia de erros defensivos, resultantes do ineficiente apoio do meio campo a defesa, no 1º golo o Ruben Amorim escorrega e não há ninguém por perto para o apoiar, no 2º golo o Javi recua demais para junto dos centrais e não existe ninguém a frente da defesa para evitar o remate do Laionel (que pelo 2ª ano marca ao Benfica na 1ª jornada, na próxima época temos de o comprar e empresta-lo a um clube da coreia do norte).

Estes erros não podem ser cometidos frente ao Twente, caso contrario seremos uma presa fácil para o futebol ofensivo do Co Adriense, nessa eliminatória temos de jogar obrigatoriamente em 4-2-3-1 e sem qualquer invenção por parte do JJ. Quanto ao plantel falta-nos sem duvidas alternativas para a defesa, médio ofensivo e ponta-de-lança, em vez de contratar jogadores para rentabilizar a longo prazo, é fundamental comprar jogadores que sejam valores seguros e reconhecidos, que nos permitam voltar a ganhar o campeonato.

É um empate com sabor a derrota, perdeu-se 2 pontos por culpa do JJ, que lhe tem de ser descontados.
Não interessa como se começa, mas sim como se acaba. E no caso do Benfica deseja-se e espera-se que termine sem duvida em primeiro, com as faixas de campeão.

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