segunda-feira, outubro 20, 2008

Taça : SL Benfica 0 -v- FC Penafiel 0 (5-3)

Foi um jogo triste, no qual o Quique Flores mexeu em demasia com o intuito de dar a oportunidade aos jogadores menos utilizados de mostrarem o seu valor, mas o resultado foi péssimo, um jogo triste, sem chama, onde se notou que os nossos reservas podem encaixar na equipa principal, mas não conseguem jogar como equipa..

Quase todos os jogadores perderam a oportunidade de mostrar o seu valor, com a excepção do Moreira que 3 anos depois volta a jogar e a ser titular, mostrando que com ele podemos estar descansados que o Quim terá sempre um adversário para o lugar na Baliza.
Quanto ao resto da equipa, demonstrou imaturidade, falta humildade, de respeito e de ambição.
Jogadores como o Di Maria já deviam saber que na equipa existem mais jogadores na equipa, não pode ser individualista.

Foi um jogo de taça contra uma equipa de uma divisão inferior, mas isso não quis dizer que o Penafiel viesse jogar a Luz fechado, de autocarro em frente a baliza, veio com a lição bem estudada, com uma equipa bem montada, em que o meio campo apoiava e bem os avançados. Esta equipa com mais 3 ou 4 jogadores medianos, fazia estragos na 1ª divisão.

A equipa do Benfica achou (e o seu treinador também) que o jogo seria fácil, com um ponta de lança fixo (Makukula) um avançado móvel (Di Maria) e 2 extremos (Urreta e Balboa) a fornecer bolas aos avançados, julgava-se que facilmente se iria chegar ao golo. Faltou um pouco de modéstia.
Falhamos em 2 pontos, no meio campo e nas laterais. No meio campo o Rubem Amorim como armador de jogo não podia andar a cortar as jogadas do Penafiel e o Binya tem de apreender que só o Bruno Alves é que pode dar “porrada de meia-noite” aos adversários. Nas laterais tivemos no lado direito o Miguel Victor, que defende, mas não ataca e quando sobe depois perdia a corrida com os adversários e um Léo muito resguardado na defesa, que poucas vezes se mostrou, limitando-se a fazer aquilo que ele não faz tão bem, defender.
Com o Penafiel a pressionar o meio campo e as laterais, o Benfica viu-se envolvido numa camisa de forças, em que faltava arte e engenho para de lá sair, obrigando os avançados a recuarem e a auxiliar a defesa.

A equipa esteve demasiada presa de movimentos e os jogadores também não procuraram "explodir", jogaram sempre com muitas cautelas, várias vezes que a bola era passada por todos elementos da defesa sem que existisse desmarcações dos avançados, faltou inspiração e ambição.

O jogo teve o seu ponto de viragem, com a entrada de Reyes (a que lhe estendo o tapete vermelho) que veio dar inspiração ao ataque e a de Katso (devia ter entrado logo que o Binya viu o amarelo) que veio por mão no meio campo.

Como sempre o Benfica é uma equipa muito nervosa, sofre-se demasiado e com o avançar do tempo, ia-se desperdiçando oportunidades. Podemos dizer que faltou sorte (bola no ferro e pontaria desafinada) ou que o arbitro foi “sacanhinha ” (palavras da esposa), mas se tivéssemos jogado mais e melhor, com o dobro das bolas ao ferro, ai seria falta de sorte sim, mas com mais empenho e garra dos jogadores este seria sem duvida um jogo fácil.

A ida aos penaltys é um prémio justíssimo para o Penafiel que se bateu bem na Luz, que até ao final do seu campeonato realize sempre exibições idêntica a feita na Luz, pois precisamos de equipas na 1ª divisão que joguem futebol e que dêem luta.

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