Os professores tem sido ao longo das ultimas décadas manipulados
para satisfazer os interesses políticos dos sindicatos, tem sido conduzidos em
lutas sem sentido que colocam em causa o profissionalismo e bom nome de um
classe que foi atirada para a lama por razões partidárias. Os sindicatos nada
mais tem feito do que lançar o caos no ensino, com o rasgar acordos, faltar a
palavra aos próprios professores. A quando dos protestos das avaliações dos
professores, os únicos que ficaram salvaguardados e beneficiados foram os próprios
sindicalistas, que sem nunca colocarem os pés numa sala de aulas, são avaliados
anualmente com um “muito bom”, enquanto que os verdadeiros professores são
penalizados na sua carreira.
Numa altura em que Portugal atravessa uma das maiores crises
os sindicatos abrem uma nova crise, a crise moral, ou da ausência de moral, em
utilizarem os alunos como instrumento político, numa altura de crise em que se
pede sacrifícios a todos os Portugueses, os sindicalistas lutam por criar uma
situação de desigualdade, não a dos professores perante os restantes
trabalhadores Portugueses, engane-se quem pensa assim, hoje os professores
fazem greve para salvaguardar os direitos abusivos dos sindicalistas e das suas
aspirações partidárias.
Esta greve que condena o futuro de Portugal, equina as
avaliações, destrói um ano lectivo de esforço dos bons professores em preparar
os alunos para este dia. Os direitos dos professores serão remetidos ao caixote
do lixo, continuara a haver excesso de professores, uma fraca qualidade de
ensino, as carreiras dos professores vão continuar armadilhadas, condições deploráveis
(mas forradas a mármore para conforto de alguns dirigentes), nada irá mudar,
porque do lado do sindicato nada poderá mudar para garantir a sua existência.
Do dia de hoje, sai penalizado Portugal, o ensino, os alunos e os professores.