quinta-feira, junho 30, 2016

Só uma nota

Man, tenho uma cena para te dizer, chaval. Tu tens 45 anos, estás a ver? Puto, já ninguém fala assim, meu. Essa cena era bué da fixe há 30 anos. Quando tínhamos 15 era top, man.

Minto, nessa altura talvez fosse meramente baril. Parece-me que só nos últimos tempos é que as cenas baris passaram a ser top. Mas agora, como já não és um adolescente, é só uma beca estranho. E um coche fatela, até. Acaba mesmo por ser um conhé absurdo. Lembras-te daqueles stôres que se armavam em jovens e procuravam incluir o nosso linguajar na matéria, imaginando que assim captavam a nossa atenção? Tipo: “O Marquês de Pombal é que não papava grupos da Companhia de Jesus”? Ou: “A primeira versão da tabela periódica dos elementos foi criada por um cota chamado Mendeleev”? Ya, tu estás a fazer a mesma figura, man. Não faz muito sentido continuares a referir-te aos teus pais como “os meus velhos” porque tu também já és semi-velho. De vez em quando, tenta gostar de uma coisa, em lugar de estares sempre, tipo, a curtir uma cena. Pára de perguntar aos outros se estão a ver, estás a ver? Em princípio estamos a ver, embora cada vez pior, infelizmente. Evita pedir que te orientem um cigarro. Deixa os pontos cardeais sossegados quando desejas mandar um bafo, boy. Repara, além disso, que a língua portuguesa tem mais dois ou três adjectivos, além de “brutal”. Era brutal começares a usar alguns.

Proponho que, da próxima vez que disseres que assististe a uma cena brutal, estejas a referir-te à cena dois do quarto acto do Macbeth, aquela em que os assassinos matam o filho do Macduff. Essa é, de facto, e podes por uma vez dizê-lo com propriedade, uma cena brutal. As outras cenas a que te referes, na maior parte das vezes nem sequer são cenas. E é muito raro serem brutais. Estas dicas fixes podem ser proveitosas porque, embora julgues que estás a representar altamente, na verdade a tua cena não está a bater. És um bacano cuja língua tem complexo de Peter Pan, mas o resto do corpo foi à vida dele. Era top se conseguisses fazer com que os dois acertassem o passo. Experimenta. Vais curtir tótil.


Fonte : Ricardo Araujo Pereira @ Visão 


SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 32/35

#Juntos somos mais fortes!!!


Um Abraço de um TriCampeão!!!

Rumo ao 36!!!




terça-feira, junho 28, 2016

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 30/35

#Juntos somos mais fortes!!!


Um Abraço de um TriCampeão!!!

Rumo ao 36!!!




Isto não é para atrevidos

Em três jogos disputados Nani leva dois golos marcados. É um valente este Nani. Não receia que a expressão da sua individualidade perturbe os ditames diplomáticos da Selecção onde todos os outros delegam em Cristiano Ronaldo as responsabilidades da decisão. É um abuso que penaliza o 'capitão' da equipa. Cristiano Ronaldo marca livres, lança microfones, aponta penáltis e à força de tanto cobrar é natural que falhe mais do que os omissos colegas.

O nosso meio-campo tipo é, certamente, um dos mais lentos do Mundo - João Moutinho, William Carvalho e André Gomes, belos jogadores, dão para tudo menos para correrias -, mas não é propriamente canhestro no capítulo do remate. Pois não se tem visto nada disso e é pena. Só Nani escapa ao constrangimento de jogar ao lado de Cristiano Ronaldo e à modéstia que afecta os demais quando é imperioso assumir iniciativas, provocar o confronto directo ou rematar à baliza.

Jogadores atrevidos como Rafa e Renato Sanches não parecem vir a ter hipótese nesta Selecção. Rafa jogou uns poucos minutos contra a Áustria e ainda foi a tempo de assinar umas incursões em velocidade que confundiram mais os colegas do que os adversários. Renato Sanches jogou uns quantos minutos contra a Islândia e toda a segunda parte contra a Hungria para logo se tornar evidente que as suas características desestabilizam as delongas da equipa. Por isso não lhe confiam a bola não vá o rapaz desatar a correr. Esta noite jogam-se os oitavos-de-final do Europeu. Portugal terá pela frente a Croácia estranhamente considerada adversário acessível. Mas será que já viram jogar a Croácia?


Fonte: Leonor Pinhão, in Record


sábado, junho 25, 2016

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 27/35

#Juntos somos mais fortes!!!


Um Abraço de um TriCampeão!!!

Rumo ao 36!!!




Fia-te na Virgem e não corras!

Foi tudo menos empolgante a participação portuguesa nesta arrancada do Europeu mas, garantida a qualificação para os oitavos de final, ninguém no seu perfeito juízo poderá acusar Fernando Santos de não saber o que anda a fazer em França. Nunca na história das participações portuguesas em fases finais se apresentou em campo uma equipa nacional tão coesa e determinada em garantir o objetivo proposto, por sinal bastante singular, o 3º lugar na ‘poule’ inicial, que nos permite um acasalamento com as consideradas seleções "mais fáceis" nas eliminatórias que nos levará, inevitavelmente, à final em Paris. 

Foi isto mesmo que Fernando Santos anunciou, por outras palavras, nas vésperas do jogo com a Hungria, quando disse à imprensa que só conta regressar a Portugal no dia 11 de julho e, mais importante ainda, que conta ser recebido "em festa". Cá o esperaremos todos felizes para lhe dar razão se as coisas continuarem a correr de feição tal como sucedeu nos jogos com islandeses, austríacos e húngaros, em que ganhar estava proibido porque o que interessava era ficar no 3º lugar para evitar os tubarões. Este, aliás, é o único ponto de vista formal que nos permite olhar para o que aí vem – e para começar vem já aí a Croácia – com determinação e inabalável otimismo. 

Portugal só não conseguiu ganhar um jogo na fase de grupos porque fez de propósito por os empatar. Recordam-se, certamente, dos festejos com que foi recebido o sorteio que nos juntou à Islândia, à Áustria e à Hungria, as três peras doces iniciais no caminho até à consagração. Não tendo levado de vencida nenhum destes adversários "perfeitamente ao nosso alcance" – como se diz na gíria –, poderão os céticos questionar, mas em surdina, se este desejo de continuar a jogar com equipas de médio calibre será, na realidade, uma boa ideia, visto que os resultados obtidos não foram, justamente, grande coisa. 

Esquecem-se, porém, de que o nosso selecionador, sendo engenheiro licenciado, desenvolveu uma inaudita engenharia de qualificação que adjudicou com grande pragmatismo esta primeira parte da obra em curso. E, assim, nos safámos de ter de jogar com a Inglaterra (a quem normalmente ganhamos) para termos pela frente os pobres croatas que já são favas contadas e o jogo ainda nem começou. À gritante lentidão de processos no meio-campo português que nos foi dada a observar nos primeiros três jogos – Fia-te na Virgem e não corras! –, sucede-se agora a cavalgada nacional rumo a Paris, visto que os adversários estão à mão de semear. É este o atual estado de espírito da seleção e do país da seleção. Isto é perigoso. 


Outras histórias 
O mito dos fusos horários 
A importância de Raúl Jiménez ir aos Jogos Olímpicos  
O Benfica divulgou o plano de trabalhos e de jogos para a pré-temporada. Neste verão, não haverá torneios entre os Estados Unidos e o México, como sucedeu no ano passado o que, para muita gente, explicou o deficiente arranque da temporada com a entrega da Supertaça ao Sporting e um esbanjar de pontos nas primeiras jornadas da Liga. Nunca se saberá, no entanto, se foi a dispensa de Jorge Jesus ou se foi, realmente, o problema dos fusos horários que perturbou os primeiros tempos de Rui Vitória ao comando do Benfica. Para tirar a questão a limpo, o ideal seria que o Benfica permitisse a Raúl Jiménez alinhar pelo México nos Jogos Olímpicos. Jiménez já pediu publicamente autorização ao Benfica para viajar para o Rio de Janeiro. O pedido devia ser aceite como experiência. Se Jiménez for ao Brasil e, depois, continuar a marcar golos decisivos pelo Benfica nos minutos finais dos jogos da nossa Liga é porque o problema dos fusos horários é, na verdade, uma questão de pormenor. 


Sobe e Desce 
Sobe 
Hungria - Vencedores do grupo 
A surpreendente Hungria classificou-se em 1.º lugar no grupo de Portugal e festejou exuberantemente a proeza. Ficar em primeiro tem muito que se lhe diga. 

Islândia - A alegria dos segundos 
Mais surpreendente ainda o segundo lugar da estreante Islândia, que o festejou como se fosse o primeiro lugar, coisa raríssima de se ver no mundo da bola. 

Nani - O mais produtivo 
Marcou um golo à Islândia e voltou a marcar um golo à Hungria. É, neste momento, o nosso goleador em França. E nem sequer estava apontado à titularidade. 


Pérola 
"Sim, os árbitros também têm clube. Há, pois, que abrir mentes", Duarte Gomes


Fonte: Leonor Pinhão @ correio da manha

sexta-feira, junho 24, 2016

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 26/35

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A Islamofilia do meu tio Alfredo

Depois dos atentados contra o Charlie Hebdo, o Bataclan e um bar gay em Orlando, o retrato dos terroristas islâmicos começa a ficar cada vez mais claro: são pessoas, digamos assim, que odeiam piadas, música rock e homossexuais. É um pouco inquietante constatar esta afinidade ideológica entre o Daesh e o meu tio Alfredo. Tirando uma divergência importante sobre o consumo de vinho verde tinto, entre os fundamentalistas e o meu tio Alfredo verifica-se aquilo a que se costuma chamar um amplo consenso. O meu tio Alfredo já morreu, que a cirrose não perdoa, mas explanou raciocínios enquanto era vivo – que é, aliás, a altura ideal para os explanar. Entre os autores de piadas, os frequentadores de concertos e os homossexuais, os únicos dos quais ouvi o meu tio Alfredo dizer que mereciam morrer foram os últimos. Se o meu tio Alfredo fosse vivo, talvez aproveitasse este massacre para rever a sua opinião sobre o acolhimento de refugiados. Afinal, a hipótese de podermos receber muçulmanos radicais talvez provocasse um choque civilizacional bastante menor do que ele temia.

Primeiro, mesmo não sendo cartunistas, fomos todos Charlie. Depois, mesmo tendo nascido noutros sítios, fomos todos parisienses. Agora, no entanto, não somos todos homossexuais. Percebe-se. No trânsito, ninguém diz: “Não se faz o pisca, ó Charlie?” Em rixas, é raro ouvir-se: “O que é que tu queres, meu parisiense?” Mas a ideia de homossexualidade costuma vir à baila em insultos. Os americanos costumam acusar-se mutuamente de “motherfuckers”, que é, de facto, uma preferência sexual grotesca (a menos que a mother não seja nossa, evidentemente), e os ingleses consideram insultuoso o apodo “wanker” – uma idiossincrasia cultural que custa a entender. Mas, em português, creio que só a homossexualidade é tida como ofensiva. Não se ouve, por esses estádios de futebol, a pergunta: “Isto não é penalty, ó fetichista de pés?” Provavelmente por isso, ainda ninguém disse: “Eu sou homossexual.” Às vezes, nem os homossexuais se sentem à vontade para dizê-lo.

Horas depois do massacre, o Estado Islâmico reivindicou o atentado e Donald Trump reivindicou razão sobre o atentado. Acaba por ser uma vitória de Pirro porque, curiosamente, este terá sido dos atentados menos lamentados por boa parte dos apoiantes de Donald Trump. É preciso ter azar: logo agora que ele imagina ter razão, o atentado é daqueles que não preocupa.


Fonte: ricardo Araujo Pereira @ Visão

quarta-feira, junho 22, 2016

Vamos lá Portugal, porque juntos somos mais fortes!!!

#Juntos somos mais fortes!!!





SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 24/35

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'Silly season' o ano inteiro

Se Renato Sanches for hoje titular contra os austríacos haverá gente imediatamente disposta a rasgar em mil bocadinhos o Cartão de Cidadão numa manifestação de protesto contra sabe-se lá o quê embora se adivinhe. E é caso grave. A questão actual é que há muito tempo que a Selecção Nacional, a suposta 'equipa de todos nós', não se via tão tristemente rebaixada ao patamar doentio da clubite. A verdade é que nesse bafiento rés-do-chão das discussões entre Agosto e Maio - o período estipulado da época oficial - toda a parvoeira é consentida em prol da verdade desportiva de cada um e das necessidades comerciais de todos, o que também tem o seu peso.

Por isso mesmo, convencionou-se que a 'silly season' dura enquanto durar cada temporada e, na realidade. não houve 'season' mais espectacularmente 'silly' do que a de 2015/2016, como estarão certamente recordados - ao que, depois, se segue o chamado 'defeso' que é o tempo das merecidas férias do país futebolístico extenuado por 9 meses de gritaria. Mas este ano, não. Estamos para lá do meio de Junho, em pleno defeso. mas a 'silly season' não mete férias. E é esta a anunciada mudança do paradigma do futebol português: agora temos 'silly season' o ano inteiro.

Quanto a Renato Sanches, respondeu com categoria e em poucas palavras aos seus assanhados detractores. Reconheceu humildemente a sua "falta de experiência", lembrou que quem manda é o seleccionador e dispôs-se a aceitar com naturalidade qualquer decisão de Fernando Santos. Melhor só se tivesse dito o que disse já num alemão fluente. Mas nem dessa habilidade precisou para vincar a diferença.


Fonte: Leonor Pinhão @ Record



Espelho meu, espelho meu

Por serem tantos (entre jogadores e árbitros passa largamente das duas dezenas o número de artistas em campo), o que o futebol tem de mais bonito são as imensas possibilidades de erros individuais que consentem, frequentemente, às piores equipas vencerem as melhores equipas se o coletivo menos cotado se superiorizar em acerto e empenho ao adversário que lhe é superior no papel e nos 90 minutos. É esta a justiça poética do futebol. Por isso arrasta multidões este espetáculo em que nada é certo e, muito menos, o resultado. 

Desde que não esteja o nosso clube ou a nossa seleção em campo, o desejo maior do espectador comum é ver a equipa mais fraca vencer a mais forte ou, se preferirem, a equipa mais pobrezinha bater a equipa mais rica. 

Este Europeu, desse ponto de vista, não começou da melhor maneira porque na jornada inaugural de cada grupo os mais fortes, com maior ou menor dificuldades, lá se livraram dos seus oponentes indiscutivelmente mais débeis. A França, a Espanha, a Itália e a Alemanha – e serão sempre estes os grandes favoritos ao triunfo na prova - venceram os seus jogos como lhes competia não estragando as respetivas estreias com desperdícios. 

E, assim sendo, o resultado que fez sensação no arranque do Euro 2016 foi o nosso. Ainda que a seleção de Fernando Santos não seja, na realidade, candidata ao título por muito que jogadores, técnicos, opinadores e o público em geral, levados pelo patriotismo da ocasião, proclamem esse estatuto que Portugal nunca teve e que continua a não ter, apesar de ter Cristiano Ronaldo, por muita gente considerado o melhor jogador do mundo e arredores. 

Quando joga pelo Real Madrid, Cristiano Ronaldo discute quem é o melhor do mundo com Messi, o tal que joga pelo Barcelona. Quando joga pela seleção, Cristiano Ronaldo deixa-se dessas discussões sobre quem é o número 1 do planeta e dedica-se exclusivamente a ser o melhor dos "arredores", o que nem sequer é muito difícil. 

O empate pífio da equipa portuguesa com os estreantes islandeses provocou satisfação aos que gostam de ver os mais fracos a atrapalhar os mais fortes e desencadeou uma inevitável onda internacional de comentários anti-Cristiano Ronaldo, o menos modesto dos mortais. 

Oliver Kahn disse-se farto dos "espalhafatos" do português e o selecionador islandês tentou o impossível: dar a Cristiano Ronaldo uma lição de humildade tendo em conta a sobranceria sem medida das palavras do filho da Dona Dolores assim que o árbitro apitou para o fim do jogo de Saint-Étienne. É nisto que estamos. Armados em vaidosos e com um pontinho na sacola. É a justiça poética.


Fonte: Leonor Pinhão @ correio da manha


segunda-feira, junho 20, 2016

Chegada do solstício de verão de 2016




Litha ou Solstício de Verão, é uma comemoração que tem sido celebrado ao longo dos séculos, de uma forma ou de outra. Isso não é nenhuma surpresa, mas há muitos mitos e lendas associadas a esta época do ano!

Na Inglaterra, os moradores rurais construíam uma grande fogueira na véspera do Solstício de Verão. Isto foi chamado de "acertar o relógio", e era sabido que o fogo iria manter os maus espíritos para fora da cidade. Alguns agricultores acendiam um fogo em suas terras, e as pessoas perambulam, segurando tochas e lanternas, a partir de uma fogueira para a outra. Se você pula uma fogueira - você estava garantindo uma boa sorte para o próximo ano.
Após acabar o fogo de Litha, junte as cinzas, esperando esfriar, e use-as para fazer um amuleto de proteção.
Você pode fazer isso, levando-os em uma bolsa pequena, ou amassando-as em um pouco de argila mole e formando um talismã. Em algumas tradições da Wicca, acredita-se que as cinzas de Verão irá protegê-lo das desgraças. Você pode também lançar as cinzas de sua fogueira em seu jardim, e suas colheitas serão abundantes para o resto da temporada de plantio.
Acredita-se que em algumas partes da Inglaterra, que se você ficar acordado a noite toda na véspera do Solstício de Verão, sentado no meio de um círculo de pedra, você vai ver as Fadas. Mas tenha cuidado - leve um pouco de arruda no bolso para mantê-las longe de assédio, ou virar o seu casaco de dentro para fora para confundi-lo
Moradores de algumas regiões da Irlanda dizem que se você deseja que aconteça algo, dê uma pedra as fadas. Leve uma pedra em sua mão, fique em frente à fogueira, e sussurre o seu pedido para a pedra - "curar minha mãe" ou "me ajude a ser mais corajoso", por exemplo. Dê três voltas ao redor do fogo e atire a pedra nas chamas.
Astrologicamente, o Sol está entrando em Câncer, que é um signo de água. Verão não é apenas um momento de magia de fogo, mas de água também. Agora é um bom momento para trabalhar a magia que envolve os sagrados córregos e poços. Se você visitar um, não deixe de ir um pouco antes do nascer do sol em Litha, e se aproxime da água a partir do leste, com o sol nascendo. Círcule o poço três vezes, em sentido deosil, e depois faça uma oferta de moedas de prata ou de pinos.

Rodas solares foram utilizados para celebrar Verão em algumas culturas primitivas Pagan. Uma roda - ou às vezes uma bola muito grande de palha - era incendiada e rolada colina abaixo, para o rio. Os restos queimados eram levados para o templo local e colocado em exibição. No País de Gales, acreditava-se que se o fogo acabasse antes que a roda chegasse na água, uma boa colheita estava garantida para a temporada.
No Egito, a temporada de Verão foi associada com a inundação do delta do rio Nilo. Na Na América do Sul, barquinhos de papel era cheios de flores, e depois incendiados. Eles navegavam pelo rio, carregando orações aos deuses. Em algumas tradições do paganismo moderno, você podia se livrar dos problemas, escrevendo-os em um pedaço de papel e mergulha-lo em um corpo em movimento, na água.
William Shakespeare associa à bruxaria em pelo menos três de suas peças. A Midsummer Night's Dream, Macbeth e A Tempestade, todos contêm referências à magia na noite do solstício de verão.




SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 22/35

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Frases - XXII


"Life is not always a matter of holding good cards, but sometimes playing a poor hand well."
  -  Jack London


quinta-feira, junho 16, 2016

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 18/35

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Jogar às cartas com a vida

O leitor não vai acreditar nesta: um daqueles programas televisivos em que uma bruxa residente dá consultas com um baralho de cartas recebeu um telefonema de uma espectadora que pretendia aconselhar-se acerca da situação de violência doméstica que vive há 40 anos. A bruxa baralhou as cartas, dispô-las em cima da mesa e recomendou à senhora que não discutisse com o marido e o mimasse. Incrível. Para grande surpresa de toda a gente, aquele método não se revelou eficaz na produção de bons conselhos. Em defesa do Tarot, devo dizer que a culpa não foi das cartas. A bruxa baralhou--as de forma exemplar e depois justificou sem margem para dúvidas o conselho: saiu a carta da Imperatriz e a da Temperança, o que indica claramente que o marido da espectadora não tem amantes e que, além disso, não convém discutir com ele. As redes sociais é que não se comoveram com a explicação e, abandonando a sua habitual calma, por uma vez indignaram-se. Foi então que o caso chegou aos jornais. Antigamente, os jornais relatavam o que acontecia no mundo; hoje, relatam o que acontece nas redes sociais. É assim que agora vamos sabendo o que se passa: as redes sociais fazem uma primeira triagem, distinguindo os factos susceptíveis de proporcionar boas indignações dos que não irritam ninguém, e depois os jornais relatam com objectividade e isenção a gritaria que se gerou.

Na minha qualidade de pessoa de antigamente, considero que condenar este conselho específico de um programa de bruxaria equivale a lamentar que uma pessoa cuspa para o chão quando se encontra numa pocilga. Como é que eu hei-de explicar o meu raciocínio extravagante? Digamos que eu não me surpreendo quando um baralho de cartas dá maus conselhos. Assim como também não espero que búzios, borras de café e entranhas de galinha produzam pensamento moderno e sensato. Na minha bizarra opinião, todos os conselhos provenientes do lançamento de cartões rectangulares com bonecos desenhados são inadmissíveis. Os espectadores daquele programa pedem opiniões sobre a sua saúde, a vida profissional e a vida sentimental. Estou firmemente convencido de que nem a bruxa nem os bonecos têm competência para se pronunciar sobre qualquer desses assuntos. “Devo mudar de emprego?” Resposta certa: “Não sei.” “O meu marido tem uma amante?” Resposta certa: “Não sei.” “Este caroço que me apareceu debaixo do braço é grave?” Resposta certa: “Não sei.” E assim sucessivamente. Ora, entre queimar bruxas, como antigamente, e dar-lhes programas na televisão, como agora, talvez haja um meio-termo sensato para uso de uma sociedade decente. Pode ser que os jornais se lembrem de debater a questão. Mas só quando as redes sociais acharem que é a altura certa.


Fonte: Ricardo Araújo Pereira @ Visão 


SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 17/35

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terça-feira, junho 14, 2016

Portugal - A Marcha de uma Nação!

Hoje os eleitos por lutarem pela nossa selecção vão entrar em campo, do outro lado estarão 11 canhões, mas deste lado estarão 11 milhões a apoiar-vos. sejam grandes!!!

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 16/35

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segunda-feira, junho 13, 2016

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 15/35

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Frases - XXI


"Don’t limit yourself. Many people limit themselves to what they think they can do. You can go as far as your mind lets you. What you believe, remember, you can achieve."
  -  Mary Kay Ash


domingo, junho 12, 2016

Bom demais para ser verdade

Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo apareceram inspirados no joguinho com a Estónia. O resultado foi volumoso e abrilhantado com golos do mais fino recorte empolgando o público e a generalidade da imprensa que não perdeu tempo a concluir que "este ano é que é". E seria um feito notável visto que nunca a nossa Selecção principal conquistou um troféu deste quilate.

No dia seguinte as estações de televisão transmitiram a partida da Selecção e ouviu-se muito repórter consternado com a "falta de adesão" do público que era suposto comparecer patrioticamente no aeroporto e que não compareceu por uma questão de bom senso e, certamente, por ter mais que fazer. Quando está a Selecção em causa repete-se um fenómeno curioso. Libertos das amarras da isenção a que estão obrigados, os jornalistas perdem as estribeiras transformando-se em adeptos mais desaustinados do que os adeptos propriamente ditos que, por sua vez, vestem a pele de analistas fleumáticos dos acontecimentos dando tréguas à clubite que a todos infeta sem limitações éticas durante o ano inteiro.

Friamente analisado, o desempenho da Selecção foi bom demais para ser verdade. Não esquecendo também o perigo de se terem gasto os golos todos que nos estavam reservados para este Junho. Pelo que viu, para além das camisolas 1 e 7 que estão entregues, teremos ainda mais três titulares indiscutíveis: João Mário, Renato Sanches e Ricardo Quaresma. Quanto aos outros, Fernando Santos que decida pelo bem geral e sem que ninguém se aborreça. E que a fleuma da nação triunfe sobre o histerismo da comunicação que já cansa e isto mal começou.


Fonte: Leonor Pinhão @ Record

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 14/35

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sábado, junho 11, 2016

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 13/35

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Umas tranças para Slimani

Desportistas geniais sempre houve e haverá. Contam-se às mãos cheias os atletas capazes de somar marcas inacessíveis aos demais mortais. Depois há os que fazem isso tudo e ainda dispõem daquele atributo raríssimo a que se chama carisma. E que não é para todos. Ou se nasce ou não se nasce com esse dom de uma individualidade excecional que não admite comparações e que suscita no vasto público sentimentos devotos que se transmitem de geração em geração. Tomemos o exemplo do pugilista Muhammad Ali que morreu na semana passada provocando consternação em todo o mundo. Ali, dizem os especialistas, não terá sido do ponto de vista técnico o melhor pugilista de todos os tempos mas foi, e continuará a ser, "o maior" à face da Terra pelo poder da sua personalidade, que fez dele um deus das arenas e fora das arenas. O que o carisma tem de maravilhoso é que não se pode encomendar nem comprar nem pedir emprestado. É uma dádiva, uma graça, um poder intrínseco. Não há agências de marketing nem departamentos de comunicação nem campanhas publicitárias que consigam cobrir de carisma quem quer que seja só pela vontade de valorizar o produto. 

Eusébio, mais um exemplo, tinha carisma. E por isso mesmo ainda hoje é venerado por gerações que nunca o viram jogar. Nas discussões sobre quem terá sido o melhor jogador de futebol de todos os tempos, os defensores de Pelé ficam sem palavras quando os defensores de Maradona somam à arte do argentino o fator tumultuoso do seu carisma que inspirou e inspira igrejas em Nápoles e centros de peregrinação em Buenos Aires. Como tudo na vida, também a excecionalidade tem um preço. O clube que contratar Zlatan Ibrahimovic sabe que lhe terá de pagar muito bem pela sua arte e ainda outra fortuna pelo carisma. Porque Zlatan é dos que tem "aquilo" que toda a gente quer ter. O Benfica só vendeu por um dinheirão ao Bayern uma pérola de 18 anos, Renato Sanches, porque os alemães quando o viram jogar detetaram não só o talento, que é potencial, mas também o carisma que está naquele gingar de menino de bairro pobre, naquelas tranças de rebelde com causa, naquele descaramento a jogar à bola contra qualquer adversário. 

Anda agora o Sporting a tentar vender Slimani por 30 milhões. Jesus, para ajudar, já disse que por aquele preço Slimani é praticamente dado. Nem assim apareceram interessados. E porquê? O que tem Renato que Slimani não tenha? Carisma, precisamente. E também tempo de jogo na Champions. E umas tranças, provavelmente. Arranjem-se umas tranças ao argelino e o Sporting ainda conseguirá fazer o seu negócio até ao fim do mês. 



Outras histórias 
Aos 32 anos chegou o momento 
A estreia absoluta de Quaresma como ídolo na Luz 
Ricardo Quaresma já leva uma carreira longa e emocionante. Em 2004, contribuiu para a vitória do Porto na decisão da Taça Intercontinental e em 2008, já ao serviço do Inter, foi apontado pela imprensa italiana como destinatário do troféu Bidão de Ouro que castiga o "pior jogador" da série A. Quaresma foi um ídolo no Porto mas nunca chegou a impressionar os seus treinadores em Barcelona, em Milão e em Londres, onde representou (pouco) o Chelsea. Presença habitual na seleção nacional, Quaresma chegou agora laureado como campeão da Turquia pelo Besiktas. Na temporada anterior esteve de volta ao Porto e trocou "aquele" abraço com Jorge Jesus que não o deixou especialmente bem visto no Dragão. Quaresma já teve de tudo no seu caminho. O que nunca tinha tido aconteceu-lhe, finalmente, na noite de quarta-feira. O público da Luz recompensou com o tratamento que dá aos seus ídolos a magnífica exibição de Quaresma frente aos atordoados estónios. Foi bonito. E foi diferente. 



Sobe e Desce 
Sobe 
Licor Beirão - Criatividade publicitária 
À laia de desculpas pelo momento "kung fu" de Bruno Alves em Wembley, o licor português produziu uma notável campanha publicitária dirigida ao mercado inglês. 

Bruno de Carvalho - São Cristóvão de Alvalade 
Impressionante a confiança na justiça desportiva exibida pelo presidente do Sporting que nem perde tempo nos seus discursos com o caso Paulo Pereira Cristóvão. 

Ederson - As doces palavras 
Em altíssima consideração na Luz ficou o guarda-redes brasileiro ao dizer que sonha em ganhar uma Champions pelo Benfica. O sonho é lindo. A realidade… 


Pérola 
"Agora vou mandar matar 10 porcos e 10 vitelos", António Fiúsa, presidente do Gil Vicente


Fonte: Leonor Pinhão @ correio da manha

sexta-feira, junho 10, 2016

A Portuguesa

A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".

Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra o governo português, que permitiu esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911.

A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino nacional desde Maio de 1834.

Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.

Nota-se na música uma influência clara do hino nacional francês, La Marseillaise, também ele um símbolo revolucionário.

O poema original é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma sextilha (estrofe de seis versos). É de salientar que, das três partes do poema apenas a primeira parte foi oficializada como o Hino Nacional Português, sendo usado em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas já que não constam na versão oficial do Hino Nacional.

A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.

A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no artigo 11.°, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa (Símbolos nacionais e língua oficial)

Fonte: wikipedia



O Hino Nacional é A Portuguesa.



I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!


II
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!


III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!



Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
Data: 1890

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 12/35

#Juntos somos mais fortes!!!


Um Abraço de um TriCampeão!!!

Rumo ao 36!!!



Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas


As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.


Fonte: Luís Vaz de Camões @ Os Lusíadas 



quinta-feira, junho 09, 2016

Mary Quant na historia da moda e do crime

No Brasil, uma jovem de 16 anos foi drogada e violada por mais de 30 criminosos, que filmaram o crime e o partilharam nas chamadas redes sociais. Como é evidente, um grande número de pessoas manifestou profunda indignação. Contra a vítima. Muitos, mas mesmo muitos comentários atribuíam a responsabilidade da violação à moça. Antes de mais nada, há que saudar as empresas de telecomunicações por conseguirem levar internet à gruta onde moram estes primatas. Mas talvez valha a pena debater os argumentos desta gente. Eu gosto particularmente de analisar textos antigos e estes comentadores vivem, claramente, na Idade Média. A ideia central destes filósofos medievais é clássica: certas indumentárias acirram os violadores. Nesta mundividência, um violador é um cidadão decente e cumpridor da lei, que só uma desonesta mini-saia consegue desviar do caminho recto. Mesmo quando transgride, o violador está menos interessado em cometer um crime hediondo do que em castigar uma indecência. No fundo, é uma pessoa moralmente irrepreensível, que apenas se deixa transtornar por peças de vestuário desavergonhadas. Nunca, na história da criminalidade, um violador abusou de uma mulher que envergasse calças. Quando surgem notícias (e não surgem assim tão poucas vezes) segundo as quais uma velhinha de 80 anos foi violada, pergunto sempre a mim próprio em que loja terá a senhora adquirido a mini-saia. Quando a notícia especifica que se trata de uma idosa acamada, censuro a opção de se ter deitado com a mini-saia vestida.

Creio que o corolário lógico desta linha de raciocínio só pode ser a criminalização da mini-saia. A mulher que usa mini-saia é, no mínimo, cúmplice do crime. Na verdade, é a instigadora. A autora moral da violação. A arma do crime é a mini- -saia. Que se possa comprar livremente uma arma destas, em qualquer loja de pronto-a-vestir, é circunstância que não deixa de causar perplexidade. Há que sensibilizar a sociedade para a especificidade deste crime, que é o único provocado pela vítima. Uma floresta, por mais frondosa, não provoca o incendiário. Um auto-rádio, por mais tecnologicamente avançado, não acicata o gatuno. A generalidade dos criminosos é culpada dos seus crimes. O violador é vítima de uma peça de vestuário. Há que pôr termo a esta injustiça. As senhoras devem parar de enervar os violadores. Vistam-se ao gosto deles. Que diabo, não custa nada. O ideal era que os violadores se dedicassem à moda e impusessem o seu estilo seguro e decente. Violadores-estilistas, era do que nós precisávamos. Fica a sugestão para os organizadores do Portugal Fashion.

Fonte: Ricardo Araújo Pereira @Visão

SL Benfica 2016/2016 - TriCampeão - 11/35

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Modalidades - 2024/04/13

Sábado, 2024/04/13  - 15:00 - Rugby - Gds Cascais -v- SL Benfica - Campeonato Nacional De Honra | 23/24 - Jornada 18  - 15:00 - Andebol Fem...